SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA – JOAÇABA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA “PREFEITO SILVIO SANTOS
PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
Ouro
(SC), 2016
1.
APRESENTAÇÃO
O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
da Escola de Educação Básica Prefeito Silvio Santos,
teve início no ano de 1975 e ao longo destes anos sempre foi
rediscutido, reestruturado e analisado dentro das novas normas legais
aprovadas e também de acordo com as exigências dos novos tempos.
A elaboração deste Projeto
aconteceu depois de inúmeros debates e reuniões com a participação
ativa de todos os segmentos da comunidade escolar: alunos,
professores, funcionários, equipe técnico-administrativa-pedagógica
e pais, todos sujeitos extremamente necessários nas relações
educacionais.
Este
Projeto é um conjunto de princípios orientadores do planejamento
geral da escola, pretendendo ser a identidade, a MARCA da instituição
e que possa servir de instrumento norteador das posturas coletivas
desta Instituição Educacional.
2.
IDENTIFICAÇÃO
Escola
de Educação Básica Prefeito Silvio Santos
Rua
Júlio de Castilho, 146 - 89663-000 OURO – SC
CNPJ
82 951 328/0001-58
Fone:
(0xx49)3555-1574 Fax: (0XX49)3555-5011
Email:
eebpssouro@sed.sc.gov.br
Facebook:
www.facebook.com/eebpss
CARACTERÍSTICAS
DA INSTITUIÇÃO
Rede
Estadual de Ensino
Ato
de Criação: Decreto n° 8029 de 13/06/1969
Imóvel
Próprio
Terreno
com 7.000 metros2
Área
construída 1.449,00 metros2
História
da Instituição
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos iniciou como uma extensão do Grupo Escolar
Belisário Pena, da cidade de Capinzal. No dia 13 de junho de 1969,
através do Decreto n° 8.029, da Secretaria de Estado da Educação
e Cultura foi autorizado o funcionamento do “GRUPO ESCOLAR PREFEITO
SILVIO SANTOS”, nas dependências do então Seminário Nossa
Senhora dos Navegantes, município de Ouro. Historicamente o nome de
nossa Escola foi em sinal de gratidão e respeito ao esforço do
Prefeito de Capinzal, tendo em vista que Ouro era Distrito do
município de Capinzal, e na época de sua emancipação política,
ocorrida em sete de abril de 1963 teve total apoio do então prefeito
de Capinzal, Senhor Silvio Santos, nascido em 30 de setembro de 1910,
no Distrito de Zortéa, município de Campos Novos e falecido em dois
de maio de 1996 no município de Capinzal. Foi eleito prefeito no ano
de 1959 tendo seu mandato encerrado no ano de 1964.
Durante a sua história a nossa
Escola recebeu inúmeras designações, conforme demonstramos abaixo:
1969 – Grupo Escolar Prefeito
Silvio Santos
1971 – Escola Básica
Prefeito Silvio Santos
1992 – Colégio Estadual
Prefeito Silvio Santos
2001 – Escola de Educação
Básica Prefeito Silvio Santos
Decretos
e Portarias que configuraram a nossa história:
Decreto
n° 8029 de 13/06/1969 autoriza o funcionamento do Grupo Escolar
Prefeito Silvio Santos;
Decreto
n° 10684 de 18/03/1971 autoriza denominar-se: Escola Básica
Prefeito Silvio Santos;
Parecer
n° 205/74/CEE de 18/06/1974, autoriza o funcionamento 6ª, 7ª e 8ª
séries;
Parecer
n° 218/82/CEE de 17/11/1982, reconhece o ensino de 1° Grau;
Portaria
n° E/100/83 de 28/03/1983, registro nº 2208 cria o Pré-Escolar;
Decreto nº
59/SED/91 de 17/10/1991
autoriza o funcionamento do Ensino Médio com implantação do Curso
de Técnico de Processamento de Dados;
Portaria
nº 101/92/SED de 19/03/1992, autoriza o funcionamento do Curso de
Técnico de Processamento de Dados;
Resolução
n° 026/CEE de 26/02/2002 Reconhece o Ensino Médio;
Parecer
n° 027/CEE de 26/02/2002 Reconhece o Ensino Médio;
Decreto
n° 4221/SED de 14/03/2002 Reconhece o Ensino Médio;
Em
2007, inicia a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos de
acordo com a Lei
nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006
que altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para nove anos de
duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e
estabelece prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010.
ESCRITURA
PÚBLICA DE DOAÇÃO DO TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA
Pela
escritura pública de n°9693 de 27/09/1972 constata-se,
que o terreno onde está construída a nossa Escola, foi uma doação
da Senhora “Oliva Broll Brambila”, doação estimada em oito mil
cruzeiros.
DIRETORES
QUE ATUARAM NESTA INSTITUIÇÃO
Ao longo de
sua história, a Escola teve os seguintes Diretores:
Desde
o processo de criação da Escola até 31/03/1973, Professor Guerino
Riquetti
Período
01/04/1973 a 01/03/1982 – Professora Elba Andrioni Baretta
Período
02/03/1982 a 17/01/1988 – Professora Ivonete Bazzo
Período
18/01/1988 a 20/07/1991 – Professora Elzira Carleto Federle
Período
21/07/1991 a 15/03/1992 – Professor Luiz Carlos Bof (Interino)
Período
16/03/1992 a 17/02/1994 – Professor Sérgio Durigon
Período
18/02/1994 a 14/01/1995 – Professor Euclidos Celito Riquetti
Período
15/01/1995 a 30/04/1996 – Professora Teresinha de Jesus Maciel de
Andrade
Período
31/07/1995 a 29/08/1995 – Professor Luiz Carlos Bof
(substituto/Interino)
Período
de 01/05/1996 a 29/04/1997 – Professora Eluiza Andrioni Santana
Período
de 01/05/1997 a 31/12/1998 – Professor Amarildo José Boff
Período
de 15/01/1999 a 01/02/2000 – Professor Silvio Scalsavara
Período
de 01/02/2000 a 31/01/2003 – Professor Luiz Carlos Bof
Período de 17/07/2001 a
31/01/2003 – Professor Carlos Roberto Barth (Adjunto)
Período de 03/02/2003 a 31/01/07
– Professora Denize Maria Sartori
Período de 12/02/07 a 31/01/11 –
Professora Denize Maria Sartori
Período de 03/02/2003 a 31/01/07
– Professor Fábio Coronetti (Assessor)
Período de 12/02/07 a 03/09/07 –
Professor Luiz Carlos Bof (Assessor de Direção)
Período de 04/09/07 a 31/01/11 –
Professora Lúcia de Giacometti (Assessora de Direção)
Período de 01/04/10 a –
Professora Erci Diesel (Assessora de Direção)
Período de 01/02/11 –
Professora Lúcia de Giacometti
Período de 01/02/11 –
Professora Mafalda Franke (Assessora de Direção)
Necessário
aqui ressaltar, que cada período administrativo/pedagógico, sob a
coordenação dos Diretores mencionados, foi efetuadas atividades
diversas, todas de suma importância para aquele momento histórico
educacional/social. Diante dos desafios de cada tempo, temos certeza
que todos buscaram da melhor forma alcançar objetivos que
dignificassem a educação e levassem os educandos a preparar-se para
os desafios da vida, não só do momento histórico em que se
encontravam, mas também buscando que os mesmo estivessem aptos a
enfrentarem os desafios futuros. Aqui devemos também ressaltar toda
a equipe técnico/administrativa envolvida no processo, professores,
alunos, pais, funcionários e também os órgãos auxiliares da
Escola como Associação de Pais e Professores (APP), Conselho
Deliberativo Escolar, Grêmio Estudantil e a própria sociedade que
sempre se fez presente em todos os eventos promovidos pela Escola.
3.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos, localiza-se no município de Ouro, meio Oeste
de Santa Catarina, tem sua população
estudantil filhos de agricultores da área rural ou agregados e
filhos de trabalhadores da área urbana centro e bairros. A
comunidade tem sua economia baseada nos minifúndios e são
produtores de aves, bovinos, suínos, milho e leite. Os residentes
nos bairros trabalham no comércio, são prestadores de serviços,
autônomos ou, na sua maioria, funcionários da Empresa BRF. A renda
familiar está em torno de 1 a 3 salários mínimos em média, quanto
a escolaridade dos pais temos: Ensino médio Completo 29%, Ensino
médio incompleto 10% , 8º ano completo 12% e 4º ano completo
18%.
A escola apresenta os seguintes
índices avaliativos: IDEB Ensino Fundamental anos finais 4,6;
aprovação 91,4%, reprovação 6,6%, abandono 2%. As taxa de
aprovação no Ensino Médio é de 85,4%; reprovação 9,1%; abandono
5,5%. Esses índices são considerados inadequados e precisam ser
melhorados. Como diz (DEMO, 1994, p. 19) A escola de qualidade tem
obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à repetência e a
evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho
satisfatório de todos.
Os profissionais de educação
que compõem o corpo docente de nossa escola são habilitados com
formação acadêmica e especialista em suas disciplinas.
A captação de recursos
financeiros para a escola provém de programa como o PDDE e Escola
Acessível, que tem por objetivo reforçar a autonomia gerencial de
alunos, pais, professores e servidores da educação. Sua finalidade
é auxiliar com recursos financeiros a APP, visando melhorar a
estrutura física e pedagógica, contribuindo para a elevação da
qualidade da Educação. Outras fontes de captação são SDR, Sed,
Gered e APP, através de promoções que realiza pedidos de
subvenção, contribuições espontâneas de pessoas física e
jurídica. A aplicação e utilização dos recursos são discutidos
e planejados em reunião com os membros da APP, Conselho
Deliberativo, Grêmio Estudantil e Direção, onde são observadas as
prioridades da U.E.
No
que refere-se aos aspectos físicos, nossa escola possui 7.000m² de
terreno 1.449m² de área construída, 2 pavimentos e 1 bloco anexo,
dispõe de 14 salas de aula com aproximadamente 48m² cada. Não
possui laboratório de ciências, auditório, espaço adequado para
refeitório, para depósito de material didático pedagógico e
expediente e para arquivo de documentos, rampa de acesso ao andar
superior, extintor de incêndio, saídas de emergência, lâmpadas de
emergência, quadra de esporte e nem ginásio, não dispomos de
espaço físico adequado a prática da Educação Física, que é
feita num espaço limitado e sem estrutura, o que produz muito
barulho interferindo nas salas de aula e setor administrativo, os
alunos fazem atividade física ao relento e os problemas aumentam
quando chove. Tem uma quadra interditada há 18 anos que nunca foi
utilizada, e não se tomam providências apesar de inúmeras
solicitações.
O
primeiro pavimento e os banheiros foram reformados e ampliados, com
adaptações para garantir parcialmente acessibilidade.
A
ventilação é inadequadas, salas quentes e com janelas que não
ventilam, além de apresentar grande umidade em alguns períodos do
ano, com problemas sérios de infiltração nas salas, necessitando
reforma na pintura interna e externa, no piso, no telhado e calhas,
na parte elétrica. A escola tem espaço físico inadequado o que
interfere na qualidade do processo pedagógico.
4.
LINHA TEÓRICA DA AÇÃO PEDAGÓGICA
Papel
da Escola
4.1-
Filosofia
A escola é a instituição cuja
concepção deve estar vinculada à sua missão no sentido de
possibilitar o crescimento do homem nas relações interpessoais
apropriando-se do conhecimento historicamente construído, tendo como
referência a sua realidade.
Portanto, nossa escola tem como
princípio desenvolver atividades que facilitem e estimulem o
relacionamento interpessoal, que ajudem os alunos a criar um sentido
de ordem, de uso significativo do tempo e do espaço, a desenvolver
um espírito de cooperação e de solidariedade, e um sentimento de
agregação aos grupos de convivência e garanta o desenvolvimento
pleno deste aluno
Em suma, através de ações
focadas no desenvolvimento do aluno buscar-se-á mediar os conteúdos
com metodologia adequada e recursos que favoreçam a comunicação
com os alunos e propiciem uma aprendizagem de qualidade que garanta a
valorização, a motivação e estimule-os a criar, discutir e
ampliar ideias e desenvolver competências essenciais para o
desenvolvimento do pensar crítico.
4.2
- Concepção Teórica
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos optou por uma linha teórica baseada na
concepção Materialista Histórico – Dialética, numa tendência
sócio – interacionista de educação fundamentada em Vygotsky e
Wallon.
O
conhecimento científico é o principal foco da educação formal,
para tanto nossa Escola baseia-se em alguns pressupostos
teórico-filosóficos:
A
concepção de homem adotada pela escola é de que o mesmo é um ser
bio-psico-sócio-cultural e que possui suas próprias necessidades
materiais, relacionais e transcendentais. Cada pessoa é única,
diferente, original e sujeito da construção de si e do mundo.
Portanto, cada pessoa tem uma contribuição específica a dar
levando-se em conta os fatores de ordem emocional, material, de
relacionamento ou de outras naturezas que interferem na aprendizagem.
Nesse
sentido, a escola deve ser agente de contínua transformação e
reconstrução social, sendo que a mesma deve formar um Homem
adequado ao mundo moderno, industrializado, rumo ao progresso. Este
homem, que se insere na sociedade deve estar muito mais consciente de
seus direitos e deveres, exigente em suas necessidades, mais
questionador, autônomo e capaz de solucionar os constantes desafios
que nos cercam.
O projeto
pedagógico deve assegurar uma formação integral voltada para a
capacidade e potencialidade humana. Essa formação integral deve
proporcionar ao ser humano o saber sentir, saber inovar, saber
refletir, saber fazer, saber ser crítico e ético, respeitando as
diferenças.
Portanto,
suscita uma prática que deve atender às necessidades do ser humano
nos planos: afetivo, cognitivo e motor, promovendo o seu
desenvolvimento em todos esses níveis.
Uma
prática em que a dimensão estética de realidade seja valorizada e
a expressividade do sujeito ocupe lugar de destaque.
A
relação com a realidade se dá através das interações sociais
que vão modificar o meio e o ser.
A
escola precisa viabilizar a transformação do aluno e do professor e
sua inserção no meio social, com o qual ele estará
transformando-se e causando transformações, pois o meio modifica em
sua forma de ser e de pensar e ele influencia sua formação e
transformação do seu semelhante.
O
ser humano é protagonista de sua própria história e isso depende
dele mesmo, de sua maneira de ver e agir. Precisa ter estímulos e
motivação por isso, havendo a necessidade de uma espécie de
corrente em que cada elo fortalece a ação conjunta e mantém o
nível de motivação e sintonia.
A
cidadania é construída pela tomada de consciência da coletividade,
implicando em direitos e deveres para o grupo social. Só assumirá a
postura de cidadão o indivíduo que se compreender como agente
participativo e responsável pela sociedade em que se encontra. O
cidadão é sempre parceiro e sócio de um processo social.
Esta sociedade está inserida num
mundo globalizado, caracterizado pelo dinamismo tecnológico, onde a
ordem é a racionalidade econômica, o consumismo, os valores
individualistas, etc. A função da escola, neste sentido, além de
inserir cada indivíduo nesta nova conjuntura social e mundo
tecnológico, é resgatar valores e fomentar a ética.
A Instituição Escolar deve
trabalhar criativamente para romper paradigmas, encurtar distâncias,
garantir, a cada um, a autonomia, o domínio e uso das tecnologias,
e, principalmente, para que se possa solucionar os problemas
encontrados na comunidade na qual se está inserido, melhorando,
assim, a qualidade de vida de cada um e todos.
Sob
o ponto de vista global, o que é educar? Qual é a missão da
escola? Qual é o papel do educador num mundo cada vez mais
globalizado, mais complexo, com a ciência cada vez mais abrangente e
opções as mais diversas à disposição de todos?
Analisemos
um conceito conhecido de educação: “Processo pelo qual as
gerações adultas transferem para as gerações mais novas as
conquistas da sociedade vigente”. Diante das crises ética,
ecológica, financeira, de violência urbana e internacional, esse
conceito de educação continua válido?
É
a era da globalização de benefícios e prejuízos. Uma nova
educação, uma educação da pessoa como um todo para um mundo como
um todo. Esta educação que pretende educar as pessoas como um todo
recebeu o nome de Educação Holística. Um de seus maiores
expoentes, Pierre Weil, diz que é uma abordagem não fragmentada da
realidade, em que razão e emoção se equilibram e se reforçam.
Para Colandi Carvalho de Oliveira (mestre em Psicopedagogia e
doutoranda em Educação Infantil) e para os pensadores da
Cibernética Social, esta educação holística seria mais holística
se, além da razão e da emoção, incluísse uma porcentagem da
prática, da ação.
De
Gregori ensina que, assim, a educação holística ou global
reinstaura o ser humano como sujeito histórico, reintegrando-o com a
natureza e com seus semelhantes, ao trabalhar com a razão (como se
estrutura o conhecimento), com a emoção e com a prática.
A
Educação Formal deve ser considerada um instrumento gerador das
transformações sociais e serve de base para a aquisição da
autonomia, sendo elemento de integração e conquista do sentimento e
da consciência da cidadania. Sua finalidade deve estar voltada para
a formação do cidadão capaz de analisar, compreender e inferir em
decisões que visem o bem estar da coletividade.
Deste
modo, a educação é um processo que busca a formação de um homem
com aptidões e atitudes para colocar-se a serviço do bem comum,
possuir espírito solidário, sentir o gosto pelo saber, disposto a
conhecer, a desenvolver a capacidade afetiva e possuir visão
inovadora.
4.3
– METAS
- Desenvolver no educando a capacidade para assimilar o conhecimento de forma autônoma e crítica;
- Valorizar e incentivar a permanência dos alunos com distorção série-idade;
- Oportunizar aos alunos o acesso aos recursos tecnológicos e a sua inclusão digital;
- Melhorar a adequação física da escola com prioridade para construção de uma quadra de esportes, reforma da parte elétrica, da cobertura e calhas, construção de um auditório, pintura interna e externa e muros da escola;
- Baixar os índices de reprovação e evasão e elevar os índices de aprovação;
- Aumentar médias nas disciplinas crítica e do IDEB e Prova Brasil;
- Diminuir a indisciplina, a violência e prevenir quanto ao uso de drogas desenvolvendo palestras e atividades em parceria com o NEPRE, Conselho Deliberativo e a Família;
- Revitalizar o laboratório de ciências com aquisição de instrumentos e equipamentos e a instalação de uma pia;
- Conscientizar os docentes da importância da construção de um currículo adequado aos alunos do período noturno;
- Manter contato direto e transparente com a comunidade através de reuniões, construindo um relacionamento harmonioso e conscientizando-os da importância da participação na escola;
- Promover palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os mesmos possam sentir-se estimulados a freqüentar as aulas;
- Elaboração em parceria com a equipe do NTE e PO, Projeto Pedagógico para ser desenvolvido no contra turno para alunos e pais;
- Dar continuidade ao Programa Penoa buscando a recuperação dos alunos com dificuldade;
- Promover maior Integração da família com a escola.
- Proporcionar subsídios aos professores para encontrarem caminhos adequados e prazerosos na concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo um ambiente estimulador e agradável;
- Envolver a família nas atividades escolares realizando parcerias;
- Promover formação continuada para professores buscando melhorar a qualidade e aprimoramento do processo educacional;
- Avaliar permanentemente o processo de aprendizagem como parâmetro para o replanejar constante e não como medida de valor;
- Promover atividades extracurriculares de caráter cultural, esportivo que possam melhorar a autoestima e a interação entre os segmentos da escola;
- Fomentar uma relação de igualdade, respeito entre os docentes para um efetivo trabalho em equipe;
- Implantar a Sala Multifuncional;
- Desenvolver projetos que promovam o envolvimento direto do aluno como processo ensino aprendizagem;
- Realizar palestras mensalmente buscando aproximar o aluno dos conteúdos criar mecanismos para relacionar as experiencias pessoais com os conteúdos tranversais;
- Promover uma gestão democrática e participativa.
4.4
- AÇÕES
Dimensões
|
Ações
|
Objetivos
específicos
|
Período
|
Público
Alvo
|
Recurso
|
Responsáveis
pela ação
|
Pedagógica
|
|
|
Final
de 2014 e 2015
Final
de 2014 e 2015
|
Professores
alunos equipe gestora e pedagógica pais
Professores
alunos equipe gestora e pedagógica pais
|
Humanos,
tecnologicosfinanceiros,didaticos pedagógicos
Humanos,
tecnologicosfinanceiros,didaticos pedagógicos
|
Equipe
Gestora e Pedagógica, Professores Gered, Conselho Deliberativo
Equipe
Gestora e Pedagógica, Professores Gered, Conselho Deliberativo
|
Administrativa
|
|
|
Biênio
2014 e 2015
|
Professores,
alunos equipe gestora e pedagógica, pais
|
Humanos,
financeiros
Físicos,
|
Professores,
alunos equipe gestora e pedagógica, pais, APP, Nepre, Conselho
Deliberativo
|
Financeira
|
|
|
Biênio
2014 e 2015
|
Alunos,
professores equipe gestora
|
Financeiro,
Humanos.
|
SED,
GERED,
SDR,
APP,
Equipe Gestora
E
Conselho Deliberativo e Governo Federal
(MEC)
|
Física
|
|
|
Biênio
2014 e 2015
|
Toda
comunidade escolar de forma especial alunos e professores
|
Financeiros
e humanos
|
SED,
GERED
SDR
APP
e Equipe Gestora
|
5.
PROPOSTA CURRICULAR
O
currículo é a objetivação do Projeto, a partir de sua definição
e organização a escola irá concretizar o seu Projeto Político
Pedagógico.
Currículo
é toda experiência educativa de alunos e professores, ou seja, tudo
o que acontece na escola e, até mesmo fora dela. Já que a escola
deixou de ser a principal fonte de formação e informação dos
alunos o currículo é o organizador, o gestor e o controlador do
sistema educativo, definindo a ordem, a seqüência e a dosagem dos
conteúdos, regulando e controlando, assim, a distribuição dos
saberes, de acordo com o público alvo.
O
currículo deve priorizar cinco grandes âmbitos:
- aprender a viver em um mundo cada vez mais conectado;
- aprender a viver em um mundo diversificado e plural, propenso ao choque de culturas, aos confrontos de visões do senso comum e às escalas de valores;
- compreender, avaliar e utilizar com conhecimento de causa as contribuições da ciência e da tecnologia;
- entender, vivenciar e avaliar as contribuições e limitações da democracia de modo a poder transitar para sistemas mais justos e participativos;
- ampliar a experiência educativa, estabelecendo relações positivas com a comunidade, a sociedade e espaços virtuais.
Conforme a LDB 9394/96 no Art.
26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.
1º Os currículos a que se
refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua
portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e
natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
2º O ensino da arte constituirá
componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação
básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
3o A educação
física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática
facultativa ao aluno. (Redação dada pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
4º O ensino da História do
Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e
etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das
matrizes indígena, africana e européia.
Art. 26-A. Nos estabelecimentos
de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados,
torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira
e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
1o O conteúdo
programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos
da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo
da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos
povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e
o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as
suas contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil.
2o Os conteúdos
referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e
de literatura e história brasileira.
Art. 27. Os conteúdos
curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes
diretrizes:
I - a difusão de valores
fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições
de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o
trabalho;
IV - promoção do desporto
educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
Conforme o que propõem as DCNEM
– Parecer CNE/CEB 05/2011 para o currículo a integração entre as
dimensões do trabalho, ciência, tecnologia e cultura na perspectiva
do trabalho como princípio educativo tem por fim propiciar a
compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos
dos processos sociais e produtivos, devendo orientar a
definição de toda proposição curricular, constituindo-se
no fundamento da seleção dos conhecimentos, disciplinas,
metodologias, estratégias, tempos, espaços, arranjos curriculares
alternativos e formas de avaliação (BRASIL, 2011, p. 20. Grifos
dos autores).
Com a reforma do Ensino Médio o
currículo passou a contemplar a realização de atividades nos três
domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade
produtiva e a experiência subjetiva, integrando homens e mulheres no
mundo das relações políticas, do trabalho e da simbolização
subjetiva. Com isso, surgiram quatro eixos estruturais da educação
na sociedade contemporânea:
- Aprender a conhecer: Deve-se priorizar o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento, compreendendo a complexidade do mundo, condição necessária para viver dignamente, para desenvolver possibilidades pessoais e profissionais, para se comunicar. Esse saber favorece o desenvolvimento da curiosidade intelectual, estimula o senso crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição da autonomia na capacidade de discernir.
- Aprender a fazer: Na medida em que criam as condições necessárias para o enfrentamento das novas situações que se colocam, surgem novas habilidades e aptidões. Além disso, deve-se privilegiar a aplicação da teoria na prática e enriquecer a vivência da ciência na tecnologia e destas no social, o que faz com que surja uma significação especial no desenvolvimento da sociedade contemporânea.
- Aprender a viver: O mais importante é aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento do outro e a percepção das interdependências, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente dos conflitos inevitáveis por meio do diálogo.
- Aprender a ser: Deve-se preparar o indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da vida. Além disso, deve-se exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação para desenvolver os seus talentos e permanecer, tanto quanto possível, dono do seu próprio destino
VALORES
Os
valores que a escola cultiva para dar suporte à sua missão e por
considerá-los fundamentais na vivência cotidiana são:
1 – RESPONSABILIDADE
(compromisso)
2 – ORGANIZAÇÃO (em
todas as atividades cotidianas)
3 – CRIATIVIDADE
(liberdade de criação)
4 – CRITICIDADE
(análise, posicionamento e alternativas de solução)
5 – ÉTICA (coerência
entre teoria e prática)
PRINCÍPIOS
Os princípios são as regras
fundamentais para a convivência em grupo. São as normas que devem
ser respeitadas por todos:
1 – Engajar-se no projeto
político-pedagógico da Unidade Escolar;
2 – Toda comunidade escolar
deve participar efetivamente de todas as atividades;
3 – A comunidade escolar e
local deve empenhar-se para a preservação do patrimônio físico e
cultural;
4
– Todos devem ensejar práticas de ética, respeitando-se a
individualidade e adaptando-se a postura de justiça;
5 – O espaço da sala de aula,
durante a aula, é de responsabilidade do professor;
6 – Todos deverão ser pontuais
e assíduos;
A Escola apresentará, em
Assembléia de Pais, um Regulamento solicitando a colaboração dos
pais ou responsáveis para cumprir as disposições contidas no
mesmo, bem como o incentivo aos estudantes, sob sua responsabilidade,
a também cumpri-las.
O Regulamento, aprovado em
reunião, deverá ser assinado pelos pais e/ou responsável legal no
ato da matrícula/rematrícula.
CONHECIMENTOS,
HABILIDADES E ATITUDES
Para que o educando se torne um
cidadão, ele deve “querer ser”, investindo nele mesmo em todos
os sentidos. Portanto, a Escola de Educação Básica Prefeito Silvio
Santos deverá favorecer o despertar deste desejo, oportunizando o
desenvolvimento das seguintes características:
A)CONHECIMENTOS
GERAIS
1- Conhecimentos científicos em
todas as áreas, favorecendo a passagem do empirismo para o
cientificismo;
2- conhecimentos gerais e
informacionais que favoreçam entrar em contato com o que está
acontecendo na atualidade;
3- Conhecimentos que desenvolvam
o ato de pensar, questionar, opinar, argumentar, criticar, formular
conceitos e assumir posicionamentos perante determinada situação.
4- Conhecimentos que favoreçam o
ouvir, falar, ler, escrever, raciocinar e dominar a lógica.
B)HABILIDADES
GERAIS
Considerando a especificidade
inerente a cada um, pretendemos desenvolver as habilidades de:
1-ouvir com atenção e
selecionar idéias do todo que levem à verdadeira compreensão,
aproveitando-as na sua vida;
2-expressar-se através da
corporeidade (oral, escrita);
3- relacionar-se com o outro;
4- trabalhar em equipe;
5- resolver problemas e
encontrar alternativas de solução;
6- ler, interpretar, argumentar,
criticar e posicionar-se;
7- ampliar e sintetizar;
8- pesquisar e contextualizar;
9- apropriar-se de novas
tecnologias;
10- buscar o novo para ser
singular, respeitando a individualidade.
C)ATITUDES
GERAIS
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos propõe a seus professores, alunos e
funcionários o desenvolvimento das seguintes atitudes:
1- seriedade com humor
2- dedicação, sem desculpas
3-responsabilidades, sem
obrigação
4- gostar do que faz
5- equilíbrio emocional
6- capacidade de auto-avaliação
e compromisso de mudança
7- diálogo, sem imposição
5.1
- Conceitos Essenciais das Disciplinas Curriculares do Ensino
Fundamental dos nove anos – anos finais
ARTES
Arte
como disciplina na escola gera conhecimento, valoriza os aspectos
psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos de toda a
comunidade escolar.
Cabe
à escola ensinar a pensar Arte e a fazer Arte, possibilitar o acesso
as linguagens: visual (pinturas, escultura, cerâmica...), cênica,
musical e a dança, aos conceitos fundamentais da Arte, às
experiências:
- Estéticas – compreensão sensível-cognitiva do objeto ou manifestação artística que permitirá o julgamento
- Artísticas – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num contexto;
- Culturais – relacionada às vivências do dia-a-dia e à construção do espaço sócio-histórico, em constante transformação.
Para a compreensão destes
conceitos, considerar:
- A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a técnica e a produção articulam significados e experimentação de suportes e materiais variados, na construção de formas visuais em espaços bi e tridimensionais, nas criações sonoras e gestuais, nas representações teatrais;
- A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo, através da exploração cotidiana das diversas linguagens, dos diversos materiais e instrumentos;
- A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação de significados do objeto artístico a ser interpretado;
- A fruição como apreciação tanto da produção do aluno quanto da humanidade como uma relação de posse do objeto artístico pelo observador;
- A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista e o objeto artístico no tempo, no espaço e no modo de produção, pensando nas condições que possibilitaram a existência dos personagens e objetos; e
- Que o conceito de Arte é passível de mudança, está vinculado às referencias e convenções artísticas, estéticas e culturais inerentes a uma época, as quais são instrumentos de transformação social.
Lembramos que:
- Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente, de forma dinâmica, de acordo com as necessidades e possibilidades de aprendizagem dos alunos e suas vivências;
- Devem ser observados os indicadores específicos das diferentes linguagens artísticas (arte visual, cênica, musical, dança, bem como a linguagem oral e escrita);
- O professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo transitar nas outras linguagens artísticas, junto com as outras áreas do conhecimento, numa perspectiva interdisciplinar;
- A escola não tem o objetivo de formar artistas.
MATEMÁTICA
Conceito
Geral: Reconhecimento, análise, interpretação, formulação e
resolução de situaçõs-problema, compreendendo os diferentes
significados das operações, envolvendo os campos numéricos,
algébricos, geométricos e a estatística.
Conceitos
Essenciais:
- Números e Álgebra
- Desenvolver o sentido numérico;
- Desenvolver o sentido operacional;
- Criar procedimentos para realizar cálculos;
- Usar estimativa;
- Explorar as representações de números naturais, fracionários, inteiros, racionais e suas operações;
- Desenvolver uma compreensão das idéias de razão, proporção e porcentagem;
- Estabelecer relações entre aritmética e álgebra;
- Desenvolver uma compreensão das idéias de variáveis, expressões e equações;
- Utilizar diferentes formas para resolver equações lineares.
- Medidas e Estatística
- Construir, ler e interpretar tabelas, gráficos;
- Estabelecer relações com números, medidas e geometria;
- Perceber o uso social das noções de estatística;
- Compreender o conceito de medição;
- Relacionar unidades de medida;
- Realizar medições;
- Fazer estimativas de medidas;
- Usar medições e idéias geométricas.
- Geometria
- Desenvolver uma compreensão das figuras geométricas planas e não planas e suas propriedades;
- Estabelecer relações geométricas;
- Estabelecer um sentido de espaço.
Perspectiva
metodológica da resolução de problemas:
- Defrontar o aluno com situações que exijam empenho e reflexão;
- Viabilizar geração de idéias, negociação de significados, registros e organização formal;
- Propor questões;
- Resolver as questões propostas;
- Questionar as respostas obtidas;
- Questionar a própria questão original;
- Investigar a questão de maneira científica de forma que os alunos:
- Proponham soluções;
- Explorem possibilidades;
- Levantem hipóteses;
- Justifiquem o raciocínio;
- Validem as conclusões;
- Alterem os dados das questões;
- Proponham novas perguntas;
- Descubram outras formas de resolver o problema;
- Inventem outros problemas a partir do problema inicial.
- Propor problemas não convencionais:
- Sem dados numéricos;
- Com falta de dados;
- Com excesso de dados;
- De lógica;
- A partir de recorte de jornais;
- Dramatizados;
- Com palavras desconhecidas.
- Utilizar materiais didáticos: dados, cubos dourados, tangran, blocos lógicos, materiais cuisinaire, ábaco, calculadora, sólidos geométricos;
- Utilizar jogos matemáticos em que o aluno jogue, discuta, registre conclusões e descobertas;
- Contextualizar histórica e culturalmente os conteúdos matemáticos relacioná-los com as demais áreas do conhecimento e trabalhar na perspectiva de apropriação do saber científico como instrumento para o exercício da cidadania.
GEOGRAFIA
- Espaço
- Espaço/tempo
- Espaço produzido
- Espaço representado
- Localização
- Orientação
- Paisagem
- Região
- Meio ambiente
- População
- Relação local/global
- Relações sócio – culturais
HISTÓRIA
- Tempo
- Temporalidades
- Tempo/espaço
- Cultura/Memória
- Identidade
- Ideologia
- Imaginário
- Relações Sociais
- Relações Sociais de produção
- Segundo o que preceitua a Lei 10.639/2003, criar situações de estudo e reflexão sobre a história e cultura afro-brasileira de forma integrada entre as demais disciplinas destacando-se esta integração mais especificamente com as disciplinas de Artes e Literatura.
EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física, por
ser parte do conhecimento historicamente produzido, deve reunir o que
for de mais significativo, ligado aos conceitos de
movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.
- Corporeidade é transcendermos a classificação e conceituação das ciências físicas e biológicas do corpo, ou mera mensuração ou quantificação do movimento humano. É fazer-se presente via corpo, que sente, que pensa, que age. Corpo que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as.
- O movimento, como produção humana, é agente de transformação, pois as diferentes concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao comportamento dos homens, constituindo, assim, a cultura corporal, decorrente de necessidades e interesses histórico-sociais.
- O movimento – objeto de estudo da Educação Física – possui um significado histórico-social e hoje é predominantemente apresentado através dos conceitos de Ginástica, Dança, Jogo e Esporte.
- O movimento é inerente a todos os seres vivos. O movimento humano, porém, distingue-se dos demais pela linguagem, historicidade, intencionalidade e pelo seu sentido e significado.
- O Esporte é uma construção social que institucionalizou temas lúdicos da cultura corporal e se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da sociedade que o constrói e o pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio-educativo para a construção da subjetividade.
- A Dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da vida do homem. É uma linguagem que permite exteriorizar sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e simbólica da história social dos homens.
- O Jogo (brincar e jogar são sinônimos) é a representação de um fenômeno social, cuja intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente. O jogo tem um papel fundamental para a humanização do individuo pela aquisição de hábitos, valores e atividades. É na relação interpessoal que se aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar experiências, expor e organizar idéias. Por essas características, contribui significativamente no processo ensino-aprendizagem.
- Ginástica: forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos) resulta na própria história dos homens, impregnada de sentido e significado, possibilitando concretas vivências corporais para a constituição da subjetividade.
A avaliação em Educação
Física Escolar acontecerá de forma sistemática por meio da
observação das situações de vivência, de perguntas e respostas
formuladas durante as aulas. Esta forma de avaliar apresenta uma
série de vantagens, as aulas não precisam ser interrompidas; o
ambiente continua o mesmo; e finalmente, ela permite a avaliação do
comportamento na sua totalidade. Ela abrangerá as dimensões
cognitiva (competências e habilidades), motora (habilidades motoras
e capacidades físicas) e atitudinal (valores), verificando a
capacidade de o aluno expressar sua sistematização dos
conhecimentos relativos à cultura corporal em diferentes linguagens:
corporal, escrita e falada.
LÍNGUA
PORTUGUESA
Dos
conceitos a serem apropriados no âmbito da disciplina de Língua
Portuguesa destacamos, em primeiro lugar, o de que toda língua
é produção humana, construída historicamente nas e pelas relações
sociais (historicidade) e, como tal, é uma forma de ação
sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e
representações. Entender a língua a partir dessa perspectiva
pressupõe, também, a apropriação dos conceitos de:
Dialogia:
cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia:
as vozes de que se constitui a língua;
Polissemia:
multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade:
relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um
texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de
sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de
um texto um texto e não apenas uma seqüência de frases;
Texto: unidade de
linguagem em uso;
Coerência: responsável
pela unidade do texto;
Coesão: manifestação
lingüística da coerência.
A condição para que o aluno se
aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala de aula, com as
práticas reais do uso da língua (fala/escuta – leitura-escritura)
e o trabalho com a reflexão sobre essas práticas (análise
lingüística). Esses eixos de trabalho indicam, apenas, que podemos
focalizar este ou aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem,
porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou alternada, tal como
ocorre na prática da língua.
1.
Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:
- O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal);
- As diversas manifestações da fala e sua relação com as instancias e normas de uso;
- As variedades lingüísticas (aspectos regionais, influência da imigração, gíria, etc.);
- A adequação à situação, ao gênero e ao interlocutor;
- O uso de convenções específicas do discurso falado;
- Os recursos expressivos da fala (ambigüidade, comparação, escolha das palavras, fluência, entonação, etc.);
- A análise e prática da argumentação (funcionalidade e intencionalidade);
- A fluência, coerência e coesão de idéias;
- A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do outro.
2.
Nas práticas de leitura/escritura, trabalhar com:
- A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo);
- A observação das marcas expressivas do texto;
- A análise e discussão das idéias do texto;
- As diferentes formas de representar idéias, situações, fantasias, imaginações;
- A construção de sentidos possíveis;
- A leitura de variados gêneros textuais (fábulas, lendas, contos, poemas, canções, quadrinhos, cartas, bilhetes, embalagens, rótulos, panfletos, manuais de instrução, notícias, publicidade, crônicas, romances, peças teatrais, ofícios, regulamentos, etc.), estabelecendo:
- A relação dos textos literários com outras formas discursivas,
- As condições de produção de cada um dos textos lidos,
- Os tipos de estrutura textual encontrado nos gêneros;
- A leitura com objetivos variados, considerando:
- As estratégias pra adequação texto/contexto,
- A utilização de dados para confirmar hipóteses,
- A resolução de dúvidas,
- A socialização de experiências de leitura
- As estratégias de compreensão/interpretação
- O uso de diversos textos para:
- Tê-los como referência na escritura de outros textos,
- Construção da intertextualidade/interdiscursividade,
- Compreensão de implícitos,
- Formulação de comentários,
- Consultas,
- Explicitação/comparação de argumentos e análise de regularidades,
- As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação, organização, lazer, etc.);
- A idéia representação;
- Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação, etc.);
- A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de palavras no texto);
- As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras;
- O estudo dos diversos traçados de letras;
- A diferença entre linguagem oral e linguagem escrita;
- A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos, poesias, bilhetes, cartas, convites, atas, relatórios, etc.);
- A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita;
- Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações, polissemia, ambigüidade, análise das possibilidades semânticas do texto);
- A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em textos produzidos pelos alunos;
- As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e discursiva, seleção lexical, seleção de gênero e tipo, paráfrase);
- As estratégias lingüísticas e cognitivas na escrita de textos;
- A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na leitura e escritura de textos diversos;
- A revisão/reelaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero, ao interlocutor e à convenção da escrita.
3.
Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
- A análise das relações intravocabulares e intervocabulares pela comparação, observação e pesquisa, superando os exercícios ortográficos;
- A análise das relações entre as partes do texto;
- A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de hipóteses sobre as funções dos sinais de pontuação;
- Construção de microgramáticas (busca de regularidade de funcionamento): ortografia, concordância, etc;
- A reescritura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz respeito à concordância, flexão, regência, ortografia e acentuação gráfica;
- Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências recíprocas).
LÍNGUA
ESTRANGEIRA
Antes
de apresentarmos os conceitos para a disciplina de Língua
Estrangeira, consideramos importante ressaltar algumas das razões
que justificam o aprendizado dessa disciplina:
- Possibilidade de ampliação do universo cultural;
- Desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a intervenção entre a língua materna e a língua estrangeira;
- Possibilidade de questionar a própria identidade, ressignificando-a;
- Necessidade de acesso à tecnologia.
Da
mesma forma que em Língua Portuguesa, em Língua Estrangeira os
alunos precisam compreender que toda a língua é produção humana,
constituída historicamente nas e pelas relações sociais
(historicidade) e, como tal, é uma forma de ação sobre o outro e o
mundo, marcada por um jogo de intenções e representações.
Entender a língua estrangeira a partir dessa perspectiva pressupõe,
também, a apropriação dos conceitos de:
Dialogia: cada sujeito é
complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes de
que se constitui a língua;
Polissemia:
multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade:
relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um
texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de
sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz
de um texto um texto e não apenas uma seqüência de frases;
Texto: unidade de
linguagem em uso;
Coerência: responsável
pela unidade do texto;
Coesão: manifestação
lingüística da coerência.
A
condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o
trabalho, em sala de aula, com as práticas reais de uso da língua
estrangeira (fala/escuta – leitura-escritura) e o trabalho com a
reflexão sobre elas (análise lingüística). Esses eixos de
trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele
aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de
maneira simultânea ou alternada, tal como ocorre na prática da
língua.
No
caso de Língua Estrangeira, deve-se priorizar o trabalho com as
práticas de leitura e escritura, não no sentido de restringir as
possibilidades de aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado
efetivo de, pelo menos, estas habilidades. Essa opção leva em
consideração a função social – ler textos em outra língua –
da aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.
1.
Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:
- Discussões orais sobre os textos lidos e produzidos;
- Escuta ativa de textos pela participação em diálogos, entrevistas, debates,etc.
- Atividades de interação em que cada aluno possa falar de si mesmo, perguntar as preferências do outro, responder questionamento de outros, solicitar e fornecer informações.
2.
Nas práticas de leitura/escritura trabalhar com:
- A leitura de diferentes textos (artigos de jornal, embalagens, propagandas, manuais de instrução, canções, receitas, documentários, informes turísticos, lendas, etc.) para:
- reconhecer as informações de
cada um deles,
- conhecer os costumes, as
peculiaridades locais, o modo de agir, de pensar e de se relacionar
de cada povo,
- estabelecer um paralelo entre a
cultura do outro e a própria cultura;
- A elaboração de sínteses e resumos de textos lidos;
- A produção de textos, observando a unidade significativa, concordância, ortografia, etc.
3.
Nas práticas de análise lingüística, trabalhar com:
- A análise da natureza e da estrutura de elementos coesivos dos textos lidos e produzidos;
- A seleção de aspectos da língua, a partir de uma situação de leitura, de compreensão ou de produção de texto, para serem trabalhados mais detalhadamente;
- A reescritura dos textos produzidos, adequando-os à situação, ao gênero, ao interlocutor e às convenções da língua estrangeira.
CIÊNCIAS
No
ensino e aprendizagem de ciências deve-se levar em consideração
que o “conhecimento só poderá ser efetivamente apropriado pelo
aluno, se corresponder a uma elaboração de valores, de novas
atitudes e não só aquisição de informações. É preciso pesar
(...) as maneiras de se garantir esta construção de múltiplos
componentes” (Proposta Curricular (1998:118)).
O
ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento
científico, como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em
que vive com os serem que nele habitam, as condições econômicas e
sociais, em sua realidade material, preparando o indivíduo para a
vida com seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a
cidadania. Sendo assim, o ensino de ciências constitui-se num
processo de alfabetização científica e tecnológica através do
método científico,
-
Tema Problematizado: elaboração de hipóteses, coleta de dados,
experimentação, interpretação, conclusão. Dessa forma, permite
ao educando estabelecer conexões com os fenômenos naturais,
sócio-culturais e assim realizar uma leitura e uma interpretação
mais elaborada do contexto onde vive.
Para
atingir esses objetivos sugere-se os seguintes conteúdos que, ao
serem trabalhados no processo ensino e aprendizagem, possibilitam ao
educando a (re) elaboração de sua base conceitual.
1.
Como se formou o universo: Big Bang;
2.
Elementos que compõe o meio biótico e abiótico:
- Água: componentes; tipo de água; ciclo da água; tratamento da água consumida; água como fonte energética; inter-relação com os seres vivos; preservação; poluição,
- Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas; os solos nos processos de produção (recursos naturais renováveis e não renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos; preservação; poluição,
- Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas alterações climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que determinam as condições climáticas (temperatura, umidade; pressão...),
- Seres Vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...) noções básicas de sistemática; inter-relação e importância das funções vitais para as formas de vida; reprodução. Em relação ao ser humano: o homem como ser social; sexualidade (questões sociais, culturais, afetivas); noções de genética (grupos sanguíneos e fator Rh); coordenação das funções orgânicas pelos processos de sustentação; movimentação, reação nervosa, complexo hormonal); Animais vertebrados e invertebrados (principais características dos diversos grupos de animais); vegetais inferiores e superiores.
- Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis; reciclagem de lixo; reaproveitamento de materiais; impactos ambientais e implicações sociais; preservação; degradação e recuperação ambiental.
3.
Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da
matéria; estados físicos; transformações da matéria e da
energia; ciclos biogeoquímicos; cadeia e teia alimentar; relações
harmônicas e desarmônicas.
4.
Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular;
processamento dos produtos tecnológicos e sua interferência na
natureza e na sociedade; reações e funções químicas; mecânica;
aceleração; velocidade; temperatura (efeito estufa, camada de
ozônio, radiações); aplicação da química e da física no
cotidiano.
ENSINO
RELIGIOSO
A
partir da Lei n° 9475/97 que dá nova redação ao art. 33 da lei n°
9394/96, o Ensino Religioso deixou de ser “confeccional” e houve
uma radical transformação na maneira de compreendê-lo.
O
Ensino Religioso, como área de conhecimento, explica o significado
da existência humana em sua cultura e religiosidade.
Como
vou conhecer a caracterização do aluno se não conheço sua base
religiosa? As várias denominações religiosas precisam ser
conhecidas pelo professor para que ele tenha subsídios para
apresentá-las aos seus alunos.
Conceitos
Essenciais do Ensino Religioso
- Ser humano
- Conhecimento revelado
- Conhecimento elaborado
- Diversidades das práticas
- Caminhos de reintegração
Conteúdos
Propostos para a Elaboração dos Conceitos de:
Ser
Humano
- Orientações para o relacionamento com o outro, respeitando a alteridade;
- Conjunto de princípios de cada tradição religiosa;
- Fundamentação dos limites ético-morais propostos pelas varias tradições religiosas.
Conhecimento
revelado
- Formas de revelação do revelante ao espaço sagrado;
- Origem da autoridade da palavra revelada, segundo as diversas tradições religiosas;
- Possíveis respostas norteadoras do sentido da vida: a ressurreição, a reencarnação, a ancestralidade e a inexistência de vida após a morte.
Conhecimento
elaborado
- Evolução dos conhecimentos e das estruturas religiosas no decorrer dos tempos (História e Tradição Religiosa);
- Função política das ideologias religiosas (sociologia e tradição religiosa);
- Determinação da Tradição Religiosa na construção mental do inconsciente pessoal e coletivo (Psicologia e Tradição Religiosa);
- Descrição das representações do Transcendente nas tradições religiosas: exegese/comentários, teologias;
- Conjunto de mitos, crenças e doutrinas em cada tradição religiosa;
- Conhecimento das práticas de reflexão do homem diante do Transcendente (Filosofias e Tradições Religiosas).
Diversidade
das práticas
- Descrição de práticas e rituais religiosos significantes, elaborados pelos diferentes grupos religiosos;
- Identificação dos símbolos mais importantes de cada tradição religiosa, comparando seu(s) significado(s);
- Estudos das práticas de espiritualidade utilizadas pelas diferentes tradições religiosas no relacionamento com o Transcendente consigo mesmo, com os outros e o mundo.
Caminhos
de reintegração
- Autoridade do discurso religioso e das práticas religiosas, fundamentadas na experiência mística de quem a transmite como verdade do Transcendente para o povo;
- Conhecimento dos mitos e histórias, dos textos e das tradições orais de corporalidade e ancestralidade;
- Descrição do contexto sócio-político-religioso significante em algumas tradições religiosas na redação dos textos sagrados e das tradições orais de corporalidade e ancestralidade;
- A análise e a hermenêutica dos mitos e histórias, dos textos sagrados e das tradições orais de corporalidade e ancestralidade.
6.2
- CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
O
currículo do Ensino Médio, agora organizado em quatro áreas do
conhecimento escolar, fundamenta-se nos eixos de representação e
comunicação, investigação e compreensão e na contextualização
sócio-cultural.
As
disciplinas integrantes de cada área de conhecimento, levando em
consideração os eixos apontados, têm a finalidade de desenvolver
as competências e habilidades específicas.
Assim,
para cada área, teremos as disciplinas pertinentes, bem como a
indicação dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidos.
- Linguagens:
Representação
e Comunicação
- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações.
- Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação, em situações intersubjetivas, que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos interlocutores; e colocar-se como protagonista no processo de produção/recepção.
- Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.
- Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a sua vida.
Investigação e Compreensão
- Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis etc.).
- Recuperar, pelo estudo, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
- Articular as redes de diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos.
- Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais.
- Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se propõe a solucionar.
- Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias.
Contextualização
Sócio-Cultural
- Considerar a linguagem e suas manifestações como fontes de legitimação de acordos e condutas sociais, e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, emoções e experiências do ser humano na vida social.
- Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meio de: organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
- Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio nacional e internacional, com as suas diferentes visões de mundo; e construir categorias de diferenciação, apreciação e criação.
- Entender o impacto das tecnologias da comunicação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
LÍNGUA
PORTUGUESA
Representação
e Comunicação
- Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal.
- Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
- Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes da vida.
Investigação e compreensão
- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação das idéias e escolhas, tecnologias disponíveis).
- Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
- Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais, contextuais e lingüísticos.
Contextualização
Sócio-Cultural
- Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social.
- Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA
Representação
e comunicação
- Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende comunicar.
- Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral escrita.
- Utilizar as estratégias verbais e não-verbais para compensar as falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura.
- Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações, a outras culturas e a grupos sociais.
Investigação
e compreensão
- Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos com seus contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias disponíveis).
Contextualização
sócio-cultural
- Saber distinguir as variantes lingüísticas.
- Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem os produz.
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Representação
e comunicação
- Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
- Assumir uma postura ativa na prática das atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.
- Reconhecer, na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.
- Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, como objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor.
Investigação
e compreensão
- Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas potencialidades físicas.
- Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais.
- Refletir sobre as informações especificas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpreta-las em bases cientificas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde.
Contextualização
Sócio-Cultural
- Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.
A
avaliação em Educação Física Escolar acontecerá de forma
sistemática por meio da observação das situações de vivência,
de perguntas e respostas formuladas durante as aulas. Esta forma de
avaliar apresenta uma série de vantagens, as aulas não precisam ser
interrompidas; o ambiente continua o mesmo; e finalmente, ela permite
a avaliação do comportamento na sua totalidade. Ela abrangerá as
dimensões cognitiva (competências e habilidades), motora
(habilidades motoras e capacidades físicas) e atitudinal (valores),
verificando a capacidade de o aluno expressar sua sistematização
dos conhecimentos relativos à cultura corporal em diferentes
linguagens: corporal, escrita e falada.
ARTES
Representação
e comunicação
- Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas linguagens da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).
- Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética.
Investigação
e compreensão
- Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da Arte, com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócio-culturais e históricas.
- Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros.
Contextualização
Sócio-Cultural
- Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de Arte – em suas múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.
- Ciências Humanas
Representação e Comunicação
- Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para planejamento, gestão, organização e fortalecimento do trabalho de equipe.
Investigação
e compreensão
- Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e a dos outros.
- Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela intervem, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
- Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do individuo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe, e associa-las aos problemas que se propõe resolver.
Contextualização
sócio-cultural
- Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos políticos, culturais, econômicos e humanos.
- Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.
- Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.
- Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre a sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
- Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
HISTÓRIA
Representação
e comunicação
- Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.
- Produzir textos analíticos e interpretativos cobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.
Investigação
e compreensão
- Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas.
- Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos.
- Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.
- Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória” socialmente instituídos.
Contextualização
sócio-cultural
- Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição e significação.
- Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão ou de simultaneidade.
- Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
- Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado.
GEOGRAFIA
Representação
e comunicação
- Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc), considerando-os como elementos de representação de e fatos e fenômenos espaciais ou especializados.
- Reconhecer e ampliar o uso das escalas cartográficas e geográfica, como formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e freqüência dos fenômenos naturais e humanos.
Investigação
e compreensão
- Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou território.
- Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação dede técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.
- Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e global.
Contextualização
sócio-cultural
- Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço.
- Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
- Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade.
SOCIOLOGIA
Representação
e comunicação
- Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade: as explicações das ciências sociais,amparadas nos vários paradigmas teóricos, e as do senso comum.
- Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das observações e reflexões realizadas.
Investigação
e compreensão
- Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana, ampliando a “visão de mundo” e o “horizonte de expectativas”, nas relações interpessoais com os vários grupos sociais.
- Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do “marketing” como estratégia de persuasão do consumidor e do próprio eleitor.
- Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, como princípio estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual.
Contextualização
sócio-cultural
- Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
- Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.
FILOSOFIA
Representação
e comunicação
- Ler textos filosóficos dede modo significativo.
- Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
- Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
- Debater, tomando uma posição em face de argumentos mais consistentes.
Investigação
e compreensão
- Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais.
Contextualização
sócio-cultural
- Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem especifica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
- Ciências da Natureza
Representação e comunicação
- Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.
- Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos, expressões, ícones...).
- Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta.
- Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões.
- Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como computadores.
- Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos.
- Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.
- Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações e interpretações.
- Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente relacionados a contextos sócio-economicos, científicos ou cotidianos.
Investigação
e compreensão
Desenvolver
a capacidade dede questionar processos naturais e tecnológicos,
identificando regularidades, apresentando interpretações e prevendo
evoluções. Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender.
- Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já enunciadas.
- Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.
- Utilizar instrumentos de medição e de cálculo.
- Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação-problema
- Formular hipóteses e prever resultados.
- Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.
- Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.
- Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar.
- Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais.
- Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades.
- Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.
- Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
Contextualização
sócio-cultural
Compreender e
utilizar a ciência, como elemento de interpretação, e a tecnologia
como conhecimento sistemático de sentido prático.
- Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.
- Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo e dos serviços.
- Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.
- Compreender as ciências como construções humanas, entendo como elas se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade
- Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuser e se propõe solucionar.
- Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
BIOLOGIA
Representação
e comunicação
- Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu.
- Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
- Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo.
- Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido, através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.
- Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo.
- Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.
Investigação
e compreensão
- Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.
- Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais, etc.
- Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia (lógica interna) na compreensão de fenômenos.
- Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico.
- Selecionar e utilizar metodologias cientificas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na analise de dados coletados.
- Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia.
- Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado (existencial ou escolar).
- Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Contextualização
sócio-cultural
- Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da conjunção dos fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.
- Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso comum relacionado a aspectos Biológicos.
- Reconhecer o ser humano como gente e paciente de transformações intencionais por ele produzida no seu ambiente.
- Julgar ações e intervenções, identificando aquelas que visam a preservação e à implementação da saúde individual, coletiva do ambiente.
- Identificar as relações entre o conhecimento científico e do desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
FÍSICA
Representação
e comunicação
- Compreender enunciados que envolvem códigos e símbolos físicos, compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.
- Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemática e discursiva entre si.
- Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.
- Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.
- Elaborar sínteses ou esquemas estruturados temas físicos trabalhados.
Investigação
e compreensão
- Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar sistematizar. Identificar regularidades; observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
- Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.
- Compreender a Física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.
- Construir e investigar situações-problemas, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.
- Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber cientifica.
Contextualização
sócio-cultural
- Reconhecer a Física como construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
- Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento cientifico.
- Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia.
- Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana.
- Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvem aspectos físicos e /ou tecnológicos relevantes.
QUÍMICA
Representação
e comunicação
- Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas.
- Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual.
- Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.
- Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química: gráficos tabelas e relações matemáticas..
- Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livros, computadores, jornais, manuais etc.).
Investigação
e compreensão
- Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-empirica).
- Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica ( lógico-formal).
- Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender relações proporcionais presentes na Química (raciocínio proporcional).
- Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou outros (classificação, seriação e correspondência em Química).
- Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
- Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
- Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca das transformações químicas.
Contextualização
sócio-cultural
- Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o ambiente.
- Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.
- Reconhecer as relações entre o desenvolvimento cientifico e tecnológico da química e aspectos sócio-político-culturais.
- Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia.
- Matemática
MATEMÁTICA
Representação
e comunicação
- Ler e interpretar textos de matemática
- Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões etc.).
- Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas etc.). e vice-versa.
- Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta.
- Produzir textos matemáticos adequados.
- Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e de comunicação.
- Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Investigação e compreensão
- Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.).
- Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema.
- Formular hipóteses e prever resultados.
- Selecionar estratégias de resolução de problemas.
- Interpretar e criticar resultados numa situação concreta
- Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
- Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
- Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização
sócio-cultural
- Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e intervenção no real.
- Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras áreas do conhecimento.
- Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da humanidade.
- Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e potencialidades.
7
- PROJETOS PEDAGÓGICOS
Os
projetos pedagógicos são elaborados a partir das expectativas de
aprendizagem e da realidade sociocultural da comunidade escolar:
PROJETOS
|
OBJETIVOS
|
Capacitação
para os Profissionais da Educação
|
Oportunizar
aos professores e profissionais da
UE
momentos de leitura e discussão sobre temas relacionados às
teorias educacionais, e temas recentes enfatizando a associação
com a prática, com o intuito de aprimorar seu trabalho a ser
desempenhado durante as ações pedagógicas.
|
IV
Caminhada pela Vida
|
Desenvolver
ações educativas que levem o aluno a refletir sobre suas
atitudes, sobre o seu espaço social e familiar, sensibilizando-os
para interagir em seu meio provocando mudanças, promovendo uma
sociedade melhor.
|
IV
MOSTRA DE CONHECIMENTOS
|
O
objetivo da Mostra é fomentar o espírito de pesquisa e permitir
uma integração dos jovens cientistas de nossa Escola e
proporcionar aos participantes a oportunidade de conhecer
experiências variadas, tornar públicas suas ideias e seus
sentimentos que produzirão efeitos de multiplicação nas turmas.
|
Recuperação
para alunos de baixo rendimento
|
Oportunizar
aos alunos diferentes possibilidades de compreensão e
desenvolvimento dos conteúdos, nos aspectos em que as
dificuldades são mais acentuadas, utilizando metodologias
específicas que visem à superação nas dificuldades individuais
de cada aluno.
|
PROJETO
ISTO OU AQUILO
Entre
o sonho e a realidade do mercado
Apoio
à Escolha Profissional
|
Estimular
reflexões sobre o Projeto de Vida dos alunos para que cada um
possa desenvolver a capacidade de fazer escolhas conscientes e
responsáveis para atingir a própria realização.
|
MINHA
MÃE AINDA MAIS LINDA!
|
O
tema Dia das Mães é um tema a ser trabalhado onde o aluno pode
se empolgar ao falar de mãe e pensar o quanto é importante ser
mãe e ser filho. O projeto cria situações de ensino
aprendizagem que possibilitam o aluno a pensar em suas mães
enquanto pessoas humanas dotadas de desejos, sonhos, medos,
projetos e duvidas e poder com isso, tornar o Mundo delas bem
melhor.
|
Carnaval
da Integração
|
Além
de reconhecer o Carnaval como a maior expressão da cultura e da
arte do povo brasileiro o objetivo
é aproximar todos que de alguma forma farão parte da rotina
escolar dos alunos novatos e veteranos por meio de atividades
culturais para que todos possam se conhecer, interagir e, assim,
ajudar no desenvolvimento do aluno.
|
Festa
Julina
|
Incentivar
nos alunos o gosto pelas festas juninas, oferecendo-lhes
oportunidade de descontração, socialização e ampliação de
seu conhecimento através de atividades diversificadas, lúdicas,
pesquisa e apresentações características destes festejos que
fazem parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos,
popular, social e cultural.
|
Semana
do Meio Ambiente
|
Promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e
de habilidades necessárias à preservação e melhoria da
qualidade ambiental, iniciando pela escola, expandindo-se pela
circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o
país, o continente e o planeta.
|
Viagem
de Estudos
|
Propiciar
aos alunos a possibilidade de observar os sítios históricos que
os colocam em contato com os temas e processos históricos.
Oportunizar
a ampliação de sua formação no âmbito da cultural geral
|
PAIS
E FILHOS
|
Viabilizar
práticas de integração e reflexão sobre a relação escola e
família. Além de proporcionar encontros com os familiares para
sensibilização, apreciação e seleção de experiências
vivenciadas em outras realidades.
|
8
- METODOLOGIA DE ENSINO
A
escolaridade básica representa o início e a consolidação
progressiva de aprendizagens consideradas elementares e nucleares, no
âmbito da formação pessoal e social, dirigidas à construção de
bases do saber; estas permitem ao indivíduo o seu desenvolvimento
enquanto ser que aprende e aprende a aprender, constituindo também
um processo da sua integração plena na sociedade. Trata-se,
portanto de admitir conteúdos e, ao mesmo tempo, realizar percursos
de aprendizagens.
As
várias mensagens que passam pela escola exigem de nós a reflexão e
preparação para uma educação holística e capaz de abordar
cabalmente os problemas e questões do Mundo real e atual. As
aquisições cognitivas são validadas por uma dimensão afetiva. O
penso, logo existo e o sinto, logo existo convergem em processos de
construção crítica e reflexiva de discursos de identidade
individual. Resta-nos saber que opções tomar, que valorizações,
quais os critérios, que discurso de poder assumimos perante as
nossas práticas pedagógicas. É a pluralidade do Mundo presente que
nos exige pensar uma outra educação para a diversidade, respeito, a
participação e os procedimentos democráticos.
Os
conceitos de identidade individual, de grupo, social, nacional,
internacional, ou outros, tal como os conceitos de interação e de
participação (ou as atitudes que representam), são fundamentais na
contextualização do saber, do ser e do saber estar, hoje.
Na
escola confrontamo-nos com os outros, os que nos ensinam, aqueles a
quem reconhecemos autoridade, os que têm opiniões ou posições
opostas ou semelhantes. A participação ativa na vida da escola
estimula o conhecimento dos problemas, aumentando a responsabilidade
e o sentido da eficácia nas atividades desempenhadas. Educar é
proporcionar situações de aprendizagem, momentos em que cada um se
pode sentir implicado na construção do saber e do tornar-se pessoa.
Conhecer-se a si mesmo, conhecer o outro, contrapor-se ao Mundo e
ao(s) outro(s), ser capaz de interagir numa contínua construção de
identidade constitui o elemento essencial, o fundamento, de toda a
ação educativa.. Aqui está a dimensão ética do processo
educativo, a responsabilização do indivíduo, a garantia assim
conseguida de liberdade pessoal, a afirmação dos valores e a sua
concretização efetiva em práticas de aprendizagem, ou, para melhor
dizer, em práticas de vida.
Esta
é, ainda, a construção da cidadania, na defesa e construção
inequívocas da liberdade e responsabilidade pessoais, assim como na
promoção de atitudes críticas e reflexivas. São estas as atitudes
que conduzem ao reconhecimento da dimensão pessoal e, ao mesmo
tempo, do valor da participação, na cidadania que queremos
democrática em pleno sentido.
A metodologia do trabalho
interdisciplinar supõe atitude e método, envolvendo integração de
conteúdos; passando de uma percepção fragmentária para uma
concepção unitária do conhecimento; superando a dicotomia entre
ensino e pesquisa, ponderando sobre o estudo e a pesquisa, a partir
do apoio das diversas ciências. Além disso, o ensino-aprendizagem é
centrado no olhar de que aprendemos ao longo de toda a vida (educação
continuada). Articular saber, informação, experiência, meio
ambiente, escola, comunidade etc., tornou-se, atualmente, o objetivo
da interdisciplinaridade que se manifesta, por um fazer coletivo e
solidário na organização da escola.
A interdisciplinaridade oferece
uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em
busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa
integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um
conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.
Para isso, será preciso, como propõe Ivani Fazenda, “uma postura
interdisciplinar”, que nada mais é do que uma atitude de busca, de
inclusão, de acordo e de sintonia diante do conhecimento.
Todos ganham com a
interdisciplinaridade. Os alunos, porque aprendem a trabalhar em
grupo, habituam-se a essa experiência de aprendizagem grupal e
melhoram a interação com os colegas.Os
professores, porque se vêem compelidos pelos próprios alunos, a
ampliar os conhecimentos de outras áreas; têm menos problemas de
disciplina e melhoram a interação com os colegas de trabalho. A
escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil
e eficiente; tem menos problemas com disciplina e os alunos passam a
estabelecer um relacionamento de colaboração e parceria com o
pessoal da equipe escolar, assim como, com a comunidade onde está
inserida a escola.
Na aprendizagem, o professor é o
norte que ajuda o aluno a descobrir, a reconstruir e a posicionar-se
frente ao conhecimento. No processo de aprendizagem o aluno não
constrói sozinho o conhecimento, essa construção é feita
continuamente com outros e na interação com os outros.
As práticas pedagógicas em sala
de aula devem exceder uma visão fragmentada e descontextualizada do
ensino, tornando as aprendizagens significativas.
Os cinco princípios que
subsidiam a prática docente interdisciplinar, de acordo com Ivani
Fazenda são: humildade, espera, respeito, coerência e desapego.
Humildade ante a limitação do
próprio saber, perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos
saberes- é reconhecer limitações e ter coragem para superá-las;
Espera é tempo de escuta desapegada (ante os atos não consumados);
Respeito por si e pelas pessoas; Coerência entre o que digo e o que
faço; Desapego das certezas, buscando no compartilhamento com o
outro novas possibilidades do agir e do pensar. Finalizando, a
atitude de reciprocidade é a que conduz à troca, que induz ao
diálogo com pares idênticos, com pares anônimos ou consigo mesmo.
A efetivação do processo de
envolvimento do educador em um trabalho interdisciplinar, mesmo que
sua formação tenha sido fragmentada é realizado através da
interação professor/aluno, professor/professor, pois a educação
só tem sentido no encontro.
“Se há interdisciplinaridade,
há encontro, e a educação só tem sentido no encontro. A educação
só tem sentido na “mutualidade”, numa relação
educador-educando em que haja reciprocidade, amizade e respeito
mútuo”.
8.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A
priori o processo de avaliação da aprendizagem reger-se-á pela
Portaria n° 31/2014 considerando a Resolução CEE/SC 183/2013.
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos, tem como proposta de trabalho a Educação
sócio-interacionista de Vygotsky e Wallon. Diante desta teoria
pedagógica a avaliação deve ter por função diagnosticar e
estimular o avanço do conhecimento. Na análise dos resultados da
avaliação, acertos e erros, dificuldades ou dúvidas que o aluno
apresenta são evidências significativas de como ele está
interagindo com o conhecimento; seus resultados devem servir para
orientar o planejamento e replanejamento do professor.
A avaliação é um processo
contínuo e sistemático, e, portanto, permite verificar até que
ponto os objetivos estão sendo alcançados, identificando os alunos
que necessitam de atenção individual e reformulando o trabalho com
a adoção de procedimentos que possibilitam sanar as dificuldades
identificadas.
Quando o professor se deparar com
a situação de aprendizagem insuficiente, o mesmo deverá procurar
diagnosticar as causas do fracasso e conduzir o educando a uma nova
reflexão sobre os conteúdos trabalhados, incentivá-lo a desafios,
e pela recuperação paralela proporcionar nova oportunidade ao aluno
de superar sua dificuldade de conteúdo ou outro item que o mesmo
precise melhorar.
O aluno matriculado em nossa
Unidade Escolar será avaliado no todo, ou seja, a avaliação não
se prende somente no quesito nota, que tem como função propiciar ao
professor parâmetro numérico da retenção e compreensão dos
conteúdos trabalhados. Além do quesito nota o aluno de nossa escola
será avaliado também em outros quesitos que julgamos serem capazes
de determinar se houve por parte do aluno a compreensão de que ele é
o agente de transformação social. Os itens que darão subsídio
para a avaliação global da aprendizagem do educando serão
elencados numa planilha de avaliação qualitativa: participação,
trabalho de grupo, assiduidade/pontualidade, realização dos
trabalhos de casa, interesse/empenho, comportamento, Espírito
Crítico, Autonomia, Auto-avaliação, uso do uniforme. A nota da
avaliação qualitativa será inserida no sistema do professor
on-line na modalidade Nota de Participação.
A
avaliação se desenvolve em diferentes momentos do processo de
ensino–aprendizagem, com objetivos distintos. No início temos uma
avaliação diagnóstica que é utilizada para verificar
conhecimentos que o aluno tem, ou seja, o que aprendeu ao longo dos
anos anteriores; pré-requisitos e particularidades dos alunos.
Portanto, constatadas dificuldades em termos de pré-requisitos,
propõem-se atividades para superá-las; constatada as
particularidades, individualiza-se o ensino, encaminhando, assim,
para novas aprendizagens.
Aplica-se
este tipo de avaliação no início de uma unidade, semestre ou ano
letivo.
Ao
longo do processo temos a avaliação formativa que tem a
função controladora. Ela visa informar o professor e o aluno sobre
o rendimento da aprendizagem; verificar se o aluno está conseguindo
dominar gradativamente os objetivos previstos, expressos sob forma de
conhecimentos, de habilidades e de atitudes; localizar as
dificuldades na organização de ensino, ou seja, oferecer ao aluno
informações sobre o seu progresso na aprendizagem, fazendo-o
conhecer seus avanços e suas dificuldades, para superá-las; e ainda
fornecer instrumentos ao professor para o replanejamento.
No
fim do processo ensino-aprendizagem temos a avaliação somativa
que consiste em classificar os resultados obtidos pelos alunos ao
final de um bimestre, semestre e ano, tendo por base os níveis de
aproveitamento.
Estes resultados serão
socializados em Conselho de Classe para a tomada de decisões a
respeito do percurso formativo de cada aluno e os procedimentos
pedagógicos administrativos necessários para que os objetivos de
ensino e aprendizagem sejam alcançados.
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos terá como parâmetro básico para avaliar
numericamente seu aluno no mínimo: 3 avaliações bimestrais*. A
média final anual para aprovação será 7 (sete). A avaliação
numérica será na escala de 1 a 10, com fração de 0,5. A avaliação
deve contemplar questões, que levem em consideração o raciocínio
lógico, a capacidade de produzir conhecimentos e interpretar. A
média bimestral deverá contemplar as avaliações de conhecimentos
e habilidades, assim como a avaliação dos valores e atitudes. Os
procedimentos avaliativos deverão levar em conta a Avaliação
Diagnóstica Processual Final.
*
SUGESTÕES:
- 1ª avaliação – PRODUÇÃO INDIVIDUAL: envolvendo conteúdos trabalhados em sala de aula, sem consulta (o uso de dicionário e/ou calculadora fica sujeito aos critérios de avaliação da disciplina), mínimo de 10 questões objetivas e subjetivas; com o valor de cada questão.
- 2ª avaliação – PESQUISA E EXPOSIÇÃO ORAL: trabalho em grupo, debates, plenária etc., estipulando critérios para o trabalho escrito e oral.
- 3ª avaliação – AVALIAÇÃO EM DUPLA, envolvendo os conteúdos trabalhados, com ou sem consulta, deixando bem claro o valor de cada questão.
Os professores estarão
trabalhando com o sistema do professor on-line através do qual
agendarão os trabalhos avaliativos e provas. Porém, o agendamento
no sistema não suprimirá o aviso em sala de aula aos alunos de
datas e assuntos da prova, mantendo-os sempre informados.
Mediante a alimentação do
sistema estabeleceu-se um prazo de 15 dias após cada avaliação
para que o professor publique as notas. E em relação à freqüência
escolar haverá um prazo de uma semana para informar as faltas.
Observações:
- O aluno que faltar nos dias de avaliação terá 24 horas para apresentar justificativa. Caso não apresentar justificativa (atestado médico, ligação ou bilhete do responsável legal), perderá o direito da avaliação, mas terá o direito de fazer a recuperação paralela.
- O aluno que não entregar o trabalho avaliativo na data prevista deverá procurar o professor para justificar o motivo. Neste caso, o trabalho será aceito, porém valendo somente até 8,0 pontos, sendo que o aluno não poderá exceder 15 dias de atraso.
- O aluno que estiver em sala de aula, e se recusar a fazer a avaliação, não terá mais direito de recuperar esta nota. O professor deverá registrar a ocorrência e fazer com que o aluno e o representante de turma assinem.
Ressaltamos que é de fundamental
importância determinar o que vai ser avaliado, estabelecer os
critérios para a avaliação, selecionar as técnicas e instrumentos
e verificar os resultados alcançados.
O professor deve determinar e
informar as dimensões que serão avaliadas da atividade proposta.
Por ex: recordar aspectos essenciais do conteúdo, relacionar idéias,
sintetizar o texto, avalia-lo, referi-lo a outros autores e assim por
diante.
É importante observar que a
natureza do que avaliamos determina, em grande parte, a seleção de
condições, critérios, técnicas e de instrumentos de avaliação.
Os critérios são indicadores,
não podemos confundi-los com notas ou conceitos. Esses devem ser
formulados de maneira precisa e objetiva para não dar margem à
subjetividade no nosso julgamento. Não podemos usar um critério
quantitativo, é necessário estabelecer critérios qualitativos.
As condições são as situações
em que o processo de avaliação é realizado. Podemos avaliar em
situações de provas ou em situações de vida cotidiana.
O professor deverá sempre
proporcionar variadas situações em que o aluno possa demonstrar o
que assimilou durante o processo ensino-aprendizagem. A avaliação
deve fornecer condições para que o aluno crie algo novo, deve ser
um momento de questionamento, de problematização, de hipotetizar o
que já foi visto.
A
Escola de Educação Básica Prefeito Sílvio Santos, baseou seu
processo avaliativo em conformidade com o que preceitua a legislação
em vigor. É necessário lembrar que em termos de resultados
educativos é muito difícil e arriscado quantificar. Devemos tratar
os resultados não como uma conclusão bem estabelecida, mas como
hipótese de trabalho.
8.1.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Conforme
a
Resolução
158
do
Conselho
Estadual
de
Educação,
quando
for
diagnosticada
insuficiência
no
rendimento
da
apropriação
dos
conhecimentos
por
parte
do
aluno
(rendimento
inferior
a
70%).
Este
terá
direito
à
recuperação.
A
Recuperação
Paralela
é
um
dos
mecanismos
que
a
escola
possui
para
atender
à
diversidade
de
características
e
ritmos
de
aprendizagem
dos
alunos.
A
nota
da
recuperação
paralela
deverá
ter
o
mesmo
peso
da
que
originou
a
necessidade
de
recuperação,
prevalecendo
o
resultado
maior
obtido.
Quem
se
recusar
a
fazer
a
recuperação
deverá
assinar
sua
recusa
no
caderno
da
turma
com
assinatura
do
professor
e
do
representante
de
turma
como
testemunha;
sendo
que
o
professor
deverá
fazer
uma
anotação
na
agenda
escolar
e/ou
caderno
comunicando
os
pais
do
ocorrido.
Tendo
em
vista
que
as
Expectativas
de
Aprendizagem
devem
orientar
o
professor
na
identificação
dos
alunos
que
necessitam
de
apoio
para
superar
dificuldades
momentâneas
por
meio
da
Recuperação
Contínua
e
Paralela,
a
cada
avaliação
de
conteúdo
e/ou
conceito
desenvolvido
aplica-se
1
(uma)
recuperação
para
os
alunos
que
não
atingiram
média.
É
importante
ressaltar
que
há
expectativas
de
aprendizagem
que
podem
e
devem
ser
alcançadas
na
rotina
semanal
ou
nos
momentos
reservados
para
a
recuperação
contínua,
não
necessitando
o
encaminhamento
do
aluno
para
aulas
de
reforço
no
PENOA.
Por
outro
lado,
há
algumas
expectativas
que
devem
ser
priorizadas
na
decisão
do
encaminhamento
para
o
PENOA
e/ou
recuperação
dos
alunos
que
não
as
alcançaram.
Destaca-se
nesse
caso
a
expectativa:
compreender
o
funcionamento
alfabético
do
sistema
de
escrita,
interpretar
e
ter
o
domínio
do
cálculo.
8.2.
RECUPERAÇÃO
PENOA
As aulas do Programa Estadual
Novas Oportunidades de Aprendizagem na Educação Básica
(PENOA), criado pela Secretaria de Estado da Educação (SED) tem
como objetivo garantir que o aluno consiga superar a defasagem de
conteúdo apresentado em Língua Portuguesa e Matemática. As aulas
serão oferecidas no contraturno.
Neste
programa
o
aluno
freqüenta
duas
vezes
por
semana
(dois
períodos
de
4
horas),
no
contraturno,
para
aprofundar
as
habilidades
de
leitura,
escrita
e
cálculo.
O PENOA atenderá alunos do 6º
ao 8º ano do Ensino Fundamental que apresentarem lacunas de
conhecimento no processo de leitura, de produção textual oral e
escrita e de cálculo.
Nas atividades desenvolvidas com
os alunos, os professores trabalharão a compreensão e interpretação
de textos, produção de escritas, leituras e momentos de discussões
com registros escritos e desenvolvimento de habilidades e estratégias
mentais relacionadas ao cálculo no processo pedagógico (foco na
adição/multiplicação e subtração/divisão). O estudante
será submetido a uma avaliação diagnóstica a fim de estabelecer
suas necessidades de aprendizagem.
O trabalho pedagógico do PENOA
terá por base a Proposta Curricular de Santa Catariana e o currículo
descrito no documento “Orientação Curricular com foco no que
ensinar: Conceitos e Conteúdos para a Educação Básica-2011.
8.2.1- Perfil e Atribuição dos
Profissionais envolvidos
- Diretor da Escola, Assistente Técnico Pedagógico e Especialista: Coordenar o projeto pedagógico deste programa na escola.
Compete a este coordenador
garantir o planejamento integrado, assegurando que os
professores do “turno” e do “contraturno” desenvolvam
conjuntamente as atividades pedagógicas, que serão a base do
projeto desenvolvido com o estudante, articulando todas as
disciplinas inerentes ao Ensino Médio (matriz regular) com a matriz
deste Programa. O coordenador pedagógico deve organizar estudos
sobre avaliação do processo ensino-aprendizagem auxiliando os
professores em suas necessidades para o êxito do projeto.
- Professor de Língua Portuguesa (LP): Compete a este professor desenvolver trabalho pedagógico de apoio à aprendizagem da leitura e da produção textual, elegendo como unidade de ensino destas habilidades, os textos que circularem no turno “regular”, nas disciplinas Língua Portuguesa, Arte, História e Geografia; participar do Conselho de Classe no turno regular e das horas de planejamento das atividades, bem como produzir relatório sobre o trabalho pedagógico realizado no contraturno e sobre o desenvolvimento do aprendiz.
O foco nos processos
de leitura incidirá:
- face sistêmica – decodificação;
- face social – compreensão (objetividade do significado), interpretação (subjetividade do sentido e das representações mentais sobre o mundo);
O foco nos processos
de textualização incidirá:
- fase de pré-textualização: leituras e momentos de discussão com registros escritos;
- fase da textualização: produção escrita considerando os elementos da superfície textual (coesão) e da estrutura profunda (coerência), além dos elementos notacionais do sistema de escrita;
- fase da revisão textual: reescrita orientada do texto;
- fase da publicação: dar a produção escrita a público
- Professor de Matemática (Mat): Compete a este professor desenvolver trabalho pedagógico de apoio à aprendizagem aos conteúdos das disciplinas do turno regular que serão abordados no “contraturno”, elegendo-se o texto das diferentes áreas do conhecimento como a unidade de ensino. Estes textos serão objetos de análise para desenvolvimento de dinâmicas didático pedagógicas, de leitura e de escrita, que enfatizem as habilidades e estratégias mentais relacionadas ao cálculo no processo pedagógico (foco na adição/multiplicação e na subtração/divisão).
8.2.2- Matriz Curricular
05
aulas de Língua Portuguesa/apoio + 03 aulas para planejamento
coletivo + 02 aulas para reunião de trabalho com os professores do
turno;
05
aulas de Matemática/apoio + 03 aulas para planejamento coletivo + 02
aulas para reunião de trabalho com os professores do turno;
9.
DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
REGIME
DE FUNCIONAMENTO
9.1.
Níveis de Ensino
A
Escola de Educação Básica Prefeito Silvio Santos, oferece os
seguintes níveis de ensino, com finalidades específicas visando
preparar o educando para os níveis posteriores.
9.2.
ENSINO FUNDAMENTAL DOS NOVE ANOS
– anos finais
O
ensino fundamental na Escola de Educação Básica Prefeito Silvio
Santos terá duração mínima de nove anos conforme matriz
curricular implantada, de forma gradativa, a partir de 2007, de
acordo com a lei nº 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, obrigatório e
gratuito. Este ano nossa escola contempla 6º, 7º, 8º e 9º ano do
Ensino Fundamental de 9 anos. Com quatro horas diárias de aula, de
segunda a quinta, cada aula com duração de 45 minutos, intervalo de
15 minutos para recreio monitorado; na sexta as aulas possuem 38
minutos devido ao ajuste que deve ser feito em função das aulas de
Ensino Religioso. O Ensino Fundamental é oferecido nos períodos
matutino, das 7:30h às 11:30h e vespertino, das 13:15h às 17:15h,
porém, o Ensino Médio é oferecido nos três turnos.
O ensino fundamental na Escola de
Educação Básica Prefeito Silvio Santos terá como objetivo central
levar o educando ao desenvolvimento da capacidade de aprender e de
socializar o que aprendeu, e deverá ser a característica
predominante em todas as disciplinas, porém tendo como meios básicos
o domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
Nesse processo, o educando vai
tendo a oportunidade de experimentar, analisar, interferir e levantar
hipóteses, e assim, desenvolvendo-se e adquirindo conhecimento de
forma significativa.
9.3.
ENSINO MÉDIO
Os atuais
marcos legais para oferta do ensino médio, consubstanciados na Lei
de diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9.394/96),
representam um divisor na construção da identidade da
terceira etapa da educação básica brasileira.
Dois
aspectos merecem destaque.
O
primeiro diz respeito às finalidades atribuídas ao ensino médio: o
aprimoramento do educando como ser humano, capaz de administrar seus
conflitos coerentemente com sua formação ética, desenvolvimento de
sua autonomia intelectual e de seu pensamento lógico racional, sua
evolução multitecnológica, e a aquisição de competências para o
incorporação do aprendizado. (Art. 35)
O
segundo propõe a organização curricular com os seguintes
componentes:
- Base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, bem como, trabalhar temas transversais conforme a necessidade e a realidade da turma. (Art. 26)
- Dinamização do currículo, com interação e contextualização das disciplinas.
- Respeitar a Proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino;
- Participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
O currículo é a expressão
dinâmica do conceito que a escola e o sistema de ensino têm sobre o
desenvolvimento dos seus alunos e que se propõe a realizar com e
para eles. O currículo traz na sua construção o tratamento das
dimensões histórico-social e epistemológica. A primeira afirma o
valor histórico e social do conhecimento; a segunda impõe a
necessidade de reconstruir os procedimentos envolvidos na produção
dos conhecimentos.
Além disso, a política
curricular deve ser entendida como expressão de uma política
cultural, na medida em que seleciona conteúdos e práticas de uma
dada cultura para serem trabalhados no interior da instituição
escolar. Cabe à equipe docente analisar e selecionar os pontos que
merecem aprofundamento.
A Escola de Educação Básica
Prefeito Silvio Santos atende a demanda deste nível de ensino em
três períodos: matutino com 1ª, 2ª e 3ª série do EM, vespertino
com 2ª série do EM e noturno com a 2ª e 3ª série do EM.
O diferencial do Ensino Noturno
encontra-se, especialmente, no perfil dos alunos. A condição de
trabalhadores deve ser considerada relevante, porém a
responsabilidade para com a aprendizagem e construção do
conhecimento é a mesma.
A duração das aulas para o
ensino noturno é de 40 minutos, iniciam-se às 19:00h, com intervalo
de 10 minutos às 21:00h e finalizam-se às 22:30h. Para os alunos
que possuem trabalhos incompatíveis com o horário de aula ou têm
problemas com o horário de transporte, devem apresentar declaração
do mesmo para concessão de tolerância de 10 minutos para sua
chegada; bem como sua saída antecipada.
A reposição dos dias letivos
serão organizados através de projetos de pesquisa e atividades
extras e interdisciplinares que serão planejadas, registradas e
avaliadas nos diários de classe.
A Escola de
Educação Básica Prefeito Silvio Santos fomenta a participação
dos alunos nos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec), criado pelo
Governo Federal por meio da Lei 12.513, de 26 de outubro de 2011. O
Pronatec é normatizado pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica (SETEC) em comum acordo com o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), ambos órgãos ligados ao
Ministério da Educação.
9.4.
MATRÍCULA
O
plano de matrícula será elaborado anualmente pela Secretaria de
Estado da Educação e Inovação. A Direção da Unidade Escolar
cabe divulgar o período e os critérios para a efetivação da
matrícula. A partir da efetivação da matrícula, o aluno, os pais
ou responsável tomarão conhecimento do Plano Político Pedagógico
da Unidade Escolar e Legislação Pertinente.
Para a
matrícula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá
apresentar os seguintes
documentos: Certidão de Nascimento, Carteira de Identidade,
Histórico Escolar, carteira de vacinação e CPF, se tiver.
A Unidade Escolar não se responsabiliza pela reserva de vagas aos
alunos oriundos de outros estabelecimentos de ensino, tampouco pelos
alunos da Unidade Escolar que não apresentarem a renovação de sua
matrícula no prazo determinado.
Para matrícula de alunos
transferidos de outros estabelecimentos de ensino, a Unidade Escolar
deverá exigir os seguintes documentos: Atestado de Freqüência e
Histórico Escolar ou documento equivalente devidamente rubricado
pelos responsáveis.
Fica
estabelecido o prazo regimental de trinta dias para apresentação
dos documentos exigidos no ato da matrícula ou transferência.
Será
nula sem qualquer responsabilidade para o estabelecimento de Ensino a
matrícula ou transferência que se fizer com documento falso ou
adulterado, sendo passível, o responsável, a penalidades em lei.
O
aluno poderá ter sua matrícula cancelada, nos seguintes casos:
1) em
qualquer época do ano escolar, por iniciativa do Estabelecimento de
Ensino, pelo responsável pelo aluno ou pelo próprio aluno quando
considerado maior de idade pela legislação.
2)
cometer infração grave prevista no P.P.P. ou legislação
específica e devidamente comprovada.
3)
no ato da expedição de documentos de transferência.
9.5.
TRANSFERÊNCIA
A
Unidade Escolar aceitará a transferência, observadas as exigências
e formalidades legais.
A
transferência far-se-á pelo Núcleo Comum, fixado em âmbito
nacional, observado os princípios e normas vigentes.
A
transferência oriunda de país estrangeiro dar-se-á em conformidade
com a legislação em vigor LDB 9394/96, artigo 23.
A
transferência para esta Unidade Escolar será aceita para qualquer
curso em funcionamento, mediante a apresentação do histórico
escolar, certidão de nascimento ou identidade civil e após análise
da conveniência em razão da época e das adaptações necessárias.
Quando
o aluno se transferir para esta Unidade Escolar no decorrer do
período letivo, adotar-se-á a freqüência e as notas obtidas na
escola de origem para a apuração dos itens assiduidade e rendimento
escolar em cada disciplina.
Fica
a critério da Direção a aceitação de pedidos de transferência
de turno e/ou turma, depois de ouvido o Conselho de Classe, e ou/ a
justificativa apresentada pelos pais.
Esta
Unidade Escolar só aceitará transferência no último bimestre
letivo em casos de excepcional relevância.
Os
dependentes de Servidor Público transferido “ex-ofício” ou
requisitados, terão matrícula garantida em qualquer época do ano
em razão da legislação existente.
A
divergência de currículo em relação às disciplinas, da Parte
Diversificada, acrescentada pela Unidade Escolar, não constituirá
impedimento para a aceitação da transferência.
As
avaliações neste quesito serão feitas a partir do ingresso do
educando na Escola.
Os pedidos de transferências,
feitos por alunos de escolas locais, deverão ser aceitos após
verificação junto à escola de origem do motivo real da
transferência.
9.6.
EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS
Neste
aspecto a Unidade Escolar, quando se deparar com transferências de
alunos do Ensino Fundamental e Médio de outros países, deverá
observar o que trata o Decreto Legislativo Federal nº 11 de 03 de
julho de 1995, o Tratado de Assunção de 26 de março de 1991,
Tratados do Mercosul, Resolução 34/99 de 22 de junho de 1999,
Parecer 009/2000, que Delega ao Diretor da Unidade Escolar para
homologar a matrícula de aluno transferido de países estrangeiros
para o Brasil.
O
aluno que solicitar matrícula, e/ou, transferência para nossa
Unidade Escolar, dentro do processo de equivalência de estudos,
deverá apresentar no ato os seguintes documentos: requerimento,
diploma ou certificado, histórico escolar com todas as disciplinas
cursadas, respectivas cargas horárias, rendimento escolar e
resultado final da avaliação e síntese do sistema de avaliação
do rendimento escolar.
Sempre
que os documentos forem insuficientes para o estudo do reconhecimento
da equivalência a Unidade Escolar poderá exigir a apresentação de
novos elementos ou aplicar um teste que possibilite identificar o
nível de escolaridade do aluno solicitante.
As
dúvidas que não sejam possíveis de dirimir junto a Unidade
Escolar, serão encaminhadas via processo oficial, para ser
submetido, avaliado, apreciado, e dado parecer conclusivo pela
Secretaria de Estado da Educação e Inovação.
9.7.
CLASSIFICAÇÃO
Classificação
significa posicionar o aluno em série ou fase compatível com sua
idade, conhecimento e experiência.
A
nossa Unidade Escolar acordou que, quando necessário à aplicação
da classificação, poderá ser usada nos seguintes casos:
a)
por promoção - para alunos que cursaram com aproveitamento, na
própria escola;
b)
por transferência - para alunos procedentes de outras escolas;
c)
por avaliação - independentemente de comprovação de escolarização
anterior, mesmo que não tenha certificação formal, mediante
classificação, feita pela escola, que avalia o conhecimento e a
experiência do aluno permitindo sua matrícula na série.
9.8.
RECLASSIFICAÇÃO
Por
delegação da Lei 9394/96 e Lei Complementar 170/98, ficam sob a
responsabilidade da Unidade Escolar avaliar e efetuar a
reclassificação de alunos quando necessário, lembrando, porém que
esta atribuição legal não deve servir como meio de resolver
decisões que deviam ter sido tomadas em outros momentos da avaliação
durante o ano letivo.
A
reclassificação em nossa Unidade Escolar tem como significado
reposicionar o aluno na série, diferente daquela indicada em seu
histórico escolar.
A
reclassificação será, ou poderá ser feita nas seguintes
situações:
a)
avanço de séries ou ano com comprovado desempenho;
b)
aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. É a forma de
propiciar condições para a recuperação dos alunos em situação
de defasagem na aprendizagem em relação à idade/série,
possibilitando-lhes avanço no seu processo de apropriação do
conhecimento.
c)
transferência entre estabelecimentos situados no país e no
exterior, posicionando o aluno na série adequada, tendo como base as
normas curriculares gerais. O aluno transferido do exterior, sempre
que chegar em nossa Unidade Escolar com documentação insuficiente
para determinar o grau de escolaridade de acordo com os Tratados
Internacionais que regem a questão ou em decorrência de
calamidades: guerras, exílio político ou outras situações e
emergências.
Como
a L.D.B. em seu artigo 23, atribui a Escola a responsabilidade pela
operacionalização da reclassificação, aceleração e avanços nos
anos e séries dos alunos, deve-se atentar para que a decisão de
reclassificação seja considerada em nossa Unidade Escolar uma
questão de caráter essencialmente pedagógico. Quando ocorrer estas
questões, deverá ser constituída banca formada por representantes
dos órgãos de decisão coletiva legalmente existentes na escola,
que submeterá o aluno a avaliações de conhecimentos e experiência,
para assim definir e comprovar a matrícula na série correspondente.
A
lei, ao tratar de reclassificação, valoriza o conhecimento e
experiência do aluno e não faz referência à freqüência mínima
exigida. Portanto se o aluno não puder cumprir este mínimo exigido
nada impede que ele continue seus estudos no período letivo
seguinte. Ressaltamos que nada impede a escola incentivar o aluno à
freqüência, até porque consideramos a freqüência as aulas um dos
fatores importantes de aprendizagem. A nossa Unidade Escolar, sempre
que ocorrer estas questões deverá providenciar os registros das
providências em ata, e os documentos, provas e trabalhos deverão
ser arquivados junto à pasta individual do aluno.
9.9.
ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES
A
partir do que se estabelece na Legislação em Vigor (Lei 9394/96,
Lei Complementar 170/98), o ano letivo em nossa Unidade Escolar será
de 200 dias de efetivo trabalho escolar, com uma carga anual mínima
de 800 horas. A nossa jornada escolar diária será de 4 horas de
efetivo trabalho escolar.
Fica
estabelecido que quando da elaboração de nosso calendário escolar,
as adequações que se fizerem necessárias, levando em consideração,
fatores climáticos e econômicos de nossa comunidade e o próprio
transporte escolar, não poderão reduzir a carga horária mínima e
nem os dias letivos determinados na legislação. Recordamos o
Parecer 271/199/CEE/SC... deve ser considerado por dia de efetivo
trabalho escolar aquele de atividades pedagógicas, isto é, de
trabalho efetivo em sala de aula ou ambientes equivalentes e que
envolva a participação de alunos e professores.
9.10.
FREQUÊNCIA
Conforme
a Lei 9394/96 a aprovação do aluno está condicionada ao mínimo de
75% de freqüência anual ás aulas, em relação ao cômputo total
da carga horária em vigor, ou seja, de 100% da carga anual. Na nossa
Unidade Escolar o aluno que tiver resultados avaliativos
satisfatórios no final do ano letivo, deverá também ter cumprido
um mínimo de 75% de freqüência anual em relação aos 200 dias e
não em relação a carga horária específica de cada disciplina.
O
registro da freqüência e de responsabilidade do professor devendo
ser efetuado no Diário de Classe.
O
professor durante o ano letivo, ao notar infrequência do aluno, deve
providenciar encaminhamentos para a Direção da Escola, para que a
mesma possa buscar meios que favoreçam a aprendizagem e a
permanência do aluno:
a)
revisão de causas de caráter pedagógico que afastam o aluno da
sala de aula;
b)
contato com a família para diagnóstico da causa da infrequência e
busca de alternativas;
c)
comunicação às autoridades competentes;
Aluna
gestante tem direitos e deveres a cumprir como aproveitamento e
freqüência. Segundo a legislação em vigor o limite de ausência
às aulas garantido na legislação é de 25%, o que corresponde, no
máximo a 50 dias letivos. A aluna gestante assegura o direito do
afastamento das atividades escolares mediante apresentação do
atestado médico, a escola deve garantir a aluna gestante realizar
exercícios domiciliares. Cabe a aluna gestante dirigir-se com certa
regularidade a Unidade Escolar para receber orientações sobre os
exercícios domiciliares. Nos casos em que ocorre de a aluna
gestante, em situação especial, ultrapassar o percentual mínimo de
freqüência, verificar o encaminhamento dado no item
“Reclassificação”.
Aos
alunos, com problema de saúde (portadores de afecções), poderá
ser usado a compensação de ausência às aulas mediante exercícios
domiciliares.
9.11.
EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS
ESCOLARES
Pela
Lei 9394/96 em seu artigo 24, inciso VII, foi concedido à escola o
principio da autonomia, em certificar os seus atos e expedir os
documentos escolares, reforçados pelo parecer 05/97 do Conselho
Nacional de Educação. Diante disto nossa Unidade Escolar parte do
princípio que, para a expedição de qualquer documento necessário
se faz pesquisar dados em documentos anteriores. Em razão disto a
Unidade Escolar deve organizar-se para manter todos os seus
documentos ordenados de forma que facilite o acesso e a boa
conservação dos mesmos.
A
nossa Unidade Escolar tem como responsabilidade de escriturar e
manter todos os documentos para que a qualquer tempo, alunos ou
ex-alunos possam recorrer em busca de documentos comprobatórios de
sua vida escolar. A escola conta também com o auxilio tecnológico
do sistema Série de registros da vida escolar de sua clientela. Ao
emitir os documentos escolares, os mesmos deverão ser revisados,
registrados e observados as determinações legais, inclusive alguns
deles devem ser autenticados com carimbos próprios.
9.12.
SISTEMA PROFESSOR E ESTUDANTE ON-LINE
A
Secretaria de Estado da Educação lançou, neste ano, uma nova forma
de registro e um novo canal de informação entre escola, pais e
estudantes do Ensino Fundamental, séries finais e Ensino Médio.
Trata-se
de uma nova ferramenta de registro e acesso, via internet, aos
dados escolares dos estudantes da Rede Estadual de Ensino de Santa
Catarina.
Os
estudantes terão acesso às suas informações escolares através do
endereço eletrônico estudanteonline.sed.sc.gov.br. Seu login
será realizado com o número de matrícula e data de nascimento.
Todos os alunos receberão orientações no início do ano letivo
incluindo material impresso (cartazes e flyers).
Na
plataforma do estudante on-line estarão disponíveis: dados sobre a
unidade escolar na qual estuda, a turma que freqüenta bem como os
professores e disciplinas, agenda da turma, notas e boletim escolar,
os atestados de freqüência e de matrícula, a consulta ao Histórico
Escolar, a visualização do Calendário Anual, além de informações
relativas ao contexto estudantil.
Os
professores terão uma forma de registro, via internet, um
diário on-line no qual deverão alimentar com seu planejamento,
conteúdos e atividades trabalhadas, agendamento de trabalhos,
tarefas e avaliações (prova e recuperação paralela), notas e
faltas de cada aluno.
O
professor deverá manter atualizadas as informações dos estudantes
através da plataforma professoronline.sed.sc.gov.br.
10.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O
ato de avaliar é muito importante para analisar com profundidade os
progressos conquistados e as falhas que deverão ser melhoradas,
portanto, todos os segmentos da comunidade escolar devem ter
consciência de que estão sendo avaliados a todo momento, através
das reuniões de PAIS, REUNIÃO DA APP, REUNIÕES PEDAGÓGICAS,
CONSELHOS DE CLASSE, CONSELHO DELIBERATIVO, para buscar respostas,
traçar metas e objetivos a serem perseguidos a fim de termos uma
Escola de Melhor Qualidade. As considerações relativas a avaliação
institucional serão registradas em livro ata ou outro instrumento
definido durante o processo avaliativo, sendo necessário nestas
oportunidades registrar com clareza as decisões acordadas para
superar os pontos críticos.
Recursos
Materiais e Tecnológicos
A
Escola, através de seus segmentos constituídos priorizará a
aquisição de materiais que favoreçam a melhoria da aprendizagem e
possibilitem ao corpo docente e discente acompanhar o avanço
tecnológico.
Controle
de Qualidade
O
corpo técnico-administrativo, especialmente a orientação
pedagógica, procederá a avaliação sistemática da qualidade do
processo ensino-aprendizagem, relatando dados nos Conselhos de Classe
e Reuniões Pedagógicas. O controle de qualidade geral da Escola
fica a cargo dos organismos constituídos e de apoio a Unidade
Escolar.
11.
FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
Conselho
de Classe
O
conselho de classe é uma das poucas oportunidades em que é possível
reunir os docentes das diversas disciplinas de um mesmo ano com o
objetivo de analisar os processos de ensino e de aprendizagem sob
múltiplas perspectivas. Quando as discussões são bem conduzidas,
elas favorecem aspectos como a análise do currículo, da metodologia
adotada e do sistema de avaliação da instituição. Dessa forma,
possibilitam aos professores uma interessante experiência formativa,
permitindo a reavaliação da prática didática.
O conselho de classe se reunirá
bimestralmente e sempre que necessário, a partir de fatos
relevantes, e dele participarão todos os segmentos escolares que em
razão do assunto a ser deliberado se faça necessário representar.
A
função do conselho não é julgar o comportamento dos alunos, mas
compreender a relação que eles desenvolvem com o conhecimento e
como gerenciam a vida escolar para, quando necessário, propor as
intervenções adequadas.
Encaminhamentos
para o 1º Conselho de Classe:
- Cada professor deverá desenvolver, nas primeiras semanas de aula, atividades que busquem identificar o que os alunos já sabem em relação aos pré-requisitos da etapa em que se encontram;
- Mediante esta avaliação diagnóstica mapear a sala de acordo com as características e dificuldades evidenciadas;
- A partir deste perfil da turma focar seu planejamento e selecionar atividades que trabalhem especificamente as dificuldades buscando superá-las;
- Aplicar novas avaliações (mínimo 3) de acordo com conteúdos e conceitos desenvolvidos e, se necessário, realizar recuperação paralela;
- Reunir estes dados para socializar no 1º Conselho de Classe onde:
- Serão apresentados os perfis das turmas;
- Relatadas as estratégias de ensino-aprendizagem;
- Resultados alcançados relacionando os alunos que não superaram as dificuldades;
- Ouvir dos alunos presentes as atividades e metodologias onde encontram maior dificuldade e sugestões;
- Discutir novos procedimentos e encaminhamentos pedagógico-administrativos.
Os Conselhos de 2º e 3º
bimestres têm por finalidade estudar, interpretar, acompanhar,
avaliar os dados, diagnosticar os resultados, encaminhamento da
organização dos conteúdos e da metodologia da prática pedagógica
na relação com o trabalho do professor e os resultados obtidos
junto ao aluno.
Ao
final do 4º bimestre o Conselho tem
por objetivo decidir sobre aprovações ou nova oportunidade através
de exames finais. O Conselho final delibera sobre a aprovação ou
retenção.
Conselho
Deliberativo
Escolar
É
a instituição que cotidianamente coordena a gestão escolar. É o
órgão responsável pelo estudo e planejamento, debate e
deliberação, acompanhamento, controle e avaliação das principais
ações do dia-a-dia da escola tanto no campo pedagógico, como
administrativo e financeiro.
É composto de representantes de
pais, professores, alunos, funcionários, direção, equipe
pedagógica e comunidade organizada, que reúne-se para sugerir
medidas e soluções ou para tomar decisões. Será regido pelo seu
regimento interno de funcionamento e de acordo com os direitos legais
a que foi criado.
Associação
de Pais e Professores (APP)
A
Associação de Pais e Professores é uma sociedade civil, sem fins
lucrativos, de duração indeterminada, com atuação junto a esta
Unidade Escolar e será regida por Estatuto Próprio, com a
finalidade de integrar escola e comunidade no cotidiano escolar,
colaborando nas questões de ordem pedagógica, administrativa e
financeira no sentido de colaborar no sucesso da qualidade da
educação oferecida a classe estudantil matriculada nesta Unidade de
Ensino.
*RESSALTAMOS
aqui, que por decisão de toda a Comunidade Escolar e dentro do
quesito de autonomia da escola, ficou decidido que de ora em diante a
escola se fará representar unicamente pela Associação de Pais e
Professores (APP), como órgão de representação não
governamental, já que se os componentes de sua estrutura são
compostos de: mães, pais e professores, não tendo necessidade de se
repetir atribuições e ações ou aumentar a carga burocrática,
além de acabar saturando a comunidade com tantas promoções e
eventos para a mesma finalidade.
GRÊMIO
ESTUDANTIL
A
Lei Federal nº 7398 de 4/11/85, assegura a organização de Grêmios
Estudantis, como entidades autônomas representativas dos interesses
dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio em qualquer Escola do
País.
O
Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da
escola. Atuando nele, o aluno defende seus direitos e interesses e
aprende ética e cidadania na prática.
O
Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que
representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos,
culturais, educacionais, desportivos e sociais; será regida por
Estatuto Próprio.
Terá como objetivos:
- Congregar e representar os estudantes da escola;
- Defender seus direitos e interesse;
- Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino;
- Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional.
Aos Estudantes cabe a tarefa de
adequar, dinamizar e sistematizar as atividades, em consonância com
os objetivos fundamentais da Escola.
12.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
RELAÇÃO
DOS RECURSOS HUMANOS
Os profissionais de educação
que compõem o corpo docente de nossa escola, até a presente data,
serão relacionados abaixo juntamente com a disciplina que atua neste
ano letivo, carga horária e tipo de vínculo.
Nº
|
PROFISSIONAL
|
DISCIPLINA
DE ATUAÇÃO
|
CH
|
VÍNCULO
|
Adriana
Surdi Martinelli
|
Professora
de Biologia
|
10H
|
Efetivo
/afastada
|
Adriane
Salte Baretta Becher
|
Professora
de Educação Física
|
40H
|
Efetivo/CNA
|
Amarildo
Jose Boff
|
Professor
de Educação Física
|
40H
|
Efetivo
|
Carlos
Roberto Barth
|
Professor
de Matemática e Física
|
40H
|
Efetivo
|
Delci
Macagnan da Costa
|
Professora
de Ensino Fundamental 5º ano
|
20H
|
Efetivo
|
Edinara
Madruga e Souza
|
Professora
de Geografia, Sociologia e Filosofia
|
20H
|
ACT
|
Elaine
da Silva Bortoli
|
Professora
de Biologia
|
10H
|
Efetivo
|
Elenita
Baretta
|
Professora
de Ensino Fundamental (2ª professora)
|
20H
|
Efetivo
|
Jonathan
Savi
|
Professor
de História
|
10H
|
Efetivo
|
Juçara
Surdi Bertola
|
Professora
de Arte
|
40H+10H
|
Efetivo
|
Karine
Burgel
|
Professora
de Química
|
30H
|
ACT
|
Kerli
de Giacometti
|
Professora
de Geografia
|
30H
|
ACT
|
Luciana
Milan Stringhi
|
Professora
de Português e Inglês
|
10H
|
Efetivo
|
Márcia
Maria Coronetti
|
Professora
de Português e Inglês
|
40H
|
Efetivo
|
Naira
Delazari
|
Professora
Orientadora da Sala Informatizada
|
40H
|
ACT
|
Nicole
Probst
|
Professora
de Educação Física
|
40H
|
Efetivo/CNA
|
Nilza
Thomaz de Vargas Bergamo
|
Professora
do PENOA/inglês e sociologia
|
20H
|
ACT
|
Patrícia
Bof
|
Professora
de Português e Inglês
|
40H
|
Efetivo
|
Tailane
Garcia de Matos
|
Professora
de Física
|
10H
|
ACT
|
Teresinha
Fedrizzi Faccin
|
Professora
de Ciências
|
40H
|
Efetivo
|
Vanda
Marli Reck
|
Professora
de História
|
40H
|
Efetivo
|
Vildes
Reck
|
Professora
de Geografia
|
40H
|
Efetivo/CNA
|
Vilmar
Chiocca
|
Professor
de Matemática
|
20H
|
Efetivo
|
OBSERVAÇÃO: Pela constante
rotatividade dos profissionais de educação em razão de tratamento
de saúde, licenças prêmios, outros afastamentos legais e demais
razões administrativas, este quadro estará sujeito a alterações.
O quadro administrativo é
composto dos seguintes profissionais:
-
NºSERVIDORFUNÇÃOVÍNCULOCHLúcia de GiacomettiDiretora GeralEfetivo40hMafalda FrankeAssessora de DireçãoEfetivo40hDaniela Anatalia AndrioniAssistente Técnico PedagógicoEfetivo40hDirley Branco LeãoAssistente Técnico PedagógicoEfetivo40hClarice VettoriAssistente de EducaçãoEfetivo40h -
Aqui ressaltamos que a Escola tem
a sua disposição 3 (três) Agentes de Serviços Gerais que são
funcionárias da A.P.P. (Associação de Pais e Professores)
contratadas via convênio A.P.P. X Secretaria de Estado da Educação
e colocadas a disposição da escola para atender suas necessidades
de manutenção, limpeza, sendo que pela cláusula contratual nenhuma
tem função de merendeira, ficando todas a disposição da Escola e
que poderão ser solicitadas para esta tarefa toda vez que a escola
tiver necessidade. Que a carga horária semanal é de 44 horas e são
regidas pela C.L.T. Relacionamos abaixo as Agentes de Serviços
Gerais e sua escolarização.
- Sandra Lúcia Andrioni – Ensino Médio
- Ana Paula Schumann – Ensino Médio
- Kelly Cristina Lasta – Ensino Fundamental
A merenda escolar é
responsabilidade da Empresa Nutriplus, contratada após a
terceirização implantada no ano de 2010.
Perfil
da equipe Administrativa-Pedagógica, do Agente de Serviços Gerais,
do Professor, do Aluno e demais funcionários:
- DIRETOR
O diretor da Escola de Educação
Básica Prefeito Silvio Santos deve ser alguém que pense o todo
escolar, um mediador em todas as atividades do processo educativo,
trabalhando em equipe e sintonizado com a comunidade escolar, visando
uma linha conjunta de ação.
- ASSESSOR DE DIREÇÃO
O assessor de direção terá
como responsabilidade atender a todos os interesses da Unidade
Escolar e substituir o Diretor quando de seus afastamentos legais.
c)
ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO
O
assistente de educação deve ser atualizado, competente no controle
e organização da documentação escolar, procurando estar inserida
no contexto educacional, tendo responsabilidade de desenvolver suas
atividades de acordo com o que determina a Lei 288 de 10/03/2005 e
seu Anexo único.
- ASSISTENTE TÉCNICO PEDAGÓGICO
O
assistente técnico pedagógico desenvolverá suas atividades na
escola de acordo com o que estabelece a Lei 288 de 10 de março de
2005 e anexo único.
- AGENTES DE SERVIÇOS GERAIS
O agente de serviços gerais deve
manter o ambiente limpo, organizado e agradável, favorecendo um
convívio harmonioso. Ser responsável e pontual, informando sempre a
direção sobre os imprevistos que ocasionem faltas. Deverá ajudar
na preservação do patrimônio público.
- MONITOR (A) DA SALA INFORMATIZADA (PO: Professor Orientador)
Deverá
ser alguém habilitado na
área técnica e com conhecimentos didáticos. De grande
responsabilidade e comprometimento com qualquer atividade que envolva
sua especialidade. Dotado de ética profissional, dinâmico e
criativo, que não tenha dificuldades de comunicação e
relacionamento interpessoal.
- PROFESSOR
O professor precisa engajar-se no
projeto político pedagógico da Escola como profissional da
educação, estando em constante aperfeiçoamento e sendo o mediador
entre o aluno e o conhecimento, com o assumir de posições
individual e coletiva.
O Professor tem a obrigação de
informar ao seu substituto o plano de conteúdos e a linha pedagógica
da escola.
A responsabilidade pela sala
durante a aula é do professor.
Os professores deverão
alimentar, constantemente, o diário de classe on-line através da
plataforma do professor on-line.
- ALUNO
O aluno deve estar predisposto a
aprender, assumindo com responsabilidade o seu papel de leitor,
pesquisador e transformador para, assim, desenvolver autonomia no
aprender e apreender. E, desta forma, investir em si mesmo.
DIREITOS
DO ALUNO
- Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola;
- Tomar conhecimento do P.P.P. e das normas regimentais da escola;
- Receber informações sobre os diversos serviços oferecidos pela Escola;
- Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas;
- Solicitar auxílio dos professores quando encontrar dificuldades no seu trabalho escolar;
- Tomar conhecimento dos critérios avaliativos do seu rendimento escolar, de sua freqüência, através do Boletim impresso, estudante on-line ou de informações junto ao corpo técnico administrativo da escola;
- Contestar critérios avaliativos podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
- Solicitar revisão de provas, até 48 (quarenta e oito) horas a partir da divulgação oficial das notas;
- Reivindicar o cumprimento da carga horária prevista na grade curricular;
- Discutir com a direção os problemas, as dificuldades pessoais e os relacionados ao ensino-aprendizagem propondo soluções;
- Indicar, quando solicitado pelo corpo docente, representante do corpo discente para compor o Conselho de Classe e ou Conselho Deliberativo Escolar.
DEVERES
DO ALUNO
- Cumprir as disposições regulamentares da escola;
- Atender as determinações dos diversos setores da escola;
- Comparecer e participar pontualmente às aulas e demais programas e atividades desenvolvidas pela Escola;
- Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações e mobiliário da Escola;
- Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e toda comunidade escolar;
- Indenizar o prejuízo, quando produzir dano material à escola e a objetos de colegas ou funcionários desta;
- Zelar pelo Transporte Público Municipal;
- Justificar a direção e ao professor mediante atestado médico, a ausência a provas e entrega de trabalhos fora da data estabelecida, devendo o mesmo dirigir-se ao professor no momento do retorno à escola;
- Usar uniforme escolar em conformidade com o estabelecido em Assembléia de Pais e Professores e de acordo com o previsto na legislação vigente;
- Respeitar direção, professores, colegas, e demais funcionários da escola;
- Deverá trazer os materiais necessários às disciplinas do dia.
É
vedado ao aluno:
- Entrar na sala de aula ou dela sair, durante a aula, sem a permissão do professor;
- Ausentar-se da Escola, em horário escolar, sem expressa autorização da Direção ou da Coordenação;
- Ocupar-se, durante as aulas, com trabalhos estranhos às mesmas e que possibilitem a sua distração e a dos colegas;
- Trazer para a Escola material de qualquer natureza, não soclicitado às atividades escolares;
- Tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências da Escola;
- Promover jogos, vendas, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas de qualquer natureza, sem a prévia autorização da Direção;
- Fazer-se acompanhar, sem prévia autorização de elementos estranhos à Escola;
- Portar armas brancas ou de fogo, bem como instrumentos que possam ser utilizados para fins agressivos;
- Trazer ou praticar jogos de azar dentro do estabelecimento ou em suas imediações sem finalidade pedagógicas;
- Agredir fisicamente colegas, professores e demais funcionários da Escola;
- Usar de qualquer meio fraudulento nos trabalhos, provas e documentos escolares;
- Promover algazarras e distúrbios nos corredores, pátios e imediações do colégio, durante o período de aulas;
- Alterar, rasurar, suprimir ou acrescentar anotações lançadas nos documentos escolares;
- Ficar fora das salas de aula durante o período das aulas;
- Fazer uso de telefone celular em sala de aula sem objetivos pedagógicos.
12.1
- NEPRE
É uma estrutura criada pela
Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina para fomentar
ações e consolidar políticas públicas de Educação, prevenção,
atenção e atendimento às violências junto às Escolas.
A Escola como espaço onde
ocorrem situações de incivilidade, bullying, injustiças,
indisciplina, desrespeito, intimidação, agressividade, preconceito,
vandalismo, etc, torna-se necessário estudar e compreender esses
fenômenos nos processos reais, contextualizados, historicamente
datados e geograficamente localizados, permitindo intervenções
pedagógicas que resultam de soluções compartilhadas para situações
que devem ser cuidadas por todos.
Até
o momento nossa Escola articulou com entidades e lideranças do
entorno da escola a constituição da rede de atendimento e, portanto
temos como integrantes do NEPRE: Polícia Militar, Assistência
Social, Psicóloga, Pedagoga, Agente de Saúde, CRAS, Conselho
Tutelar, pais, alunos e funcionários da escola.
As
ações de política do NEPRE são:
- Educação: direito de todo cidadão. Constitui trabalho primordial da escola. O currículo deve privilegiar saberes que permitam ao aluno trabalhar sobre as violências em qualquer disciplina, com espaços esteticamente organizados e sem periculosidade.
- Prevenção: a prevenção, focada nas violências na escola, significa evitar ou impossibilitar a ocorrência deste fenômeno. Todas as pessoas são responsáveis (ECA).
- Atenção: procedimentos de encaminhamento e na requisição a órgãos provedores de serviços públicos para atendimento. Metodologias de olhar, de escuta, de acolhimento e de diálogo.
- Atendimento: ação de solucionar situações e fatos já ocorridos, quando a educação, a prevenção e a atenção não foram efetivas. Implementar parcerias com diversos setores da sociedade, afim de implementar uma rede de atendimento.
A indisciplina e a violência
causam problemas de aprendizagem, segundo dados da UNESCO datados do
ano de 2002, publicado na revista Veja, “50% dos alunos brasileiros
tem o aprendizado prejudicado pela violência dentro da Escola.” E
isso é facilmente vivenciado no nosso contexto escolar através dos
relatos dos diretores, professores, Conselhos Tutelares e também nas
visitas pedagógicas realizadas pela Supervisão de Ensino nas
Unidades Escolares.
Neste contexto, a escola esgota
seus procedimentos e métodos pedagógicos buscando amenizar essa
problemática com poucos resultados eficazes. Observa-se que a
indisciplina e a violência escolar na sala de aula é fruto de
múltiplos fatores como, por exemplo, problemas familiares, excessiva
proteção dos pais, carências sociais, desmotivação dos alunos,
uso de drogas, falta de interesse, imaturidade, vadiagem, desatenção,
agressividade, desafio à autoridade do professor...
Salienta-se, que não se está
negando a criança e/ou adolescente o direito à Educação, porém,
para mantê-los na Escola precisamos de acompanhamento, trabalho
conjunto e apoio de cada instituição que atende e é corresponsável
pelo desenvolvimento educacional e humano de cada aluno matriculado
nas Unidades Escolares.
Desta forma, para garantir um
processo pedagógico eficiente e eficaz a todos os alunos e
profissionais da Educação faz-se necessário criar uma linha de
ação comum validada por todas as Instituições que assegurem em
casos semelhantes de indisciplina/infrações às mesmas medidas
educativas.
A Escola, como primeira
instância, tem por objetivo possibilitar o entendimento, conciliação
das partes, contando com membros do NEPRE, que devem agir como
árbitros imparciais, discrição e sem ligação com os
envolvidos. Quando não resolvido o encaminhamento será realizado
pelo setor parceiro determinado.
Formação de uma Comissão
Regional para elaboração de diretrizes de combate a violência
composta pela educação, saúde, assistência social, segurança
pública, Conselhos Tutelares, APPs e Conselhos Deliberativos e
Promotorias Públicas, escolhendo um membro de cada instituição.
Após o Fórum Regional para
discussão, consolidação e validação do documento
com as diretrizes que serão adotadas na
Região para combate a violência A COMISSÃO REGIONAL ORGANIZADORA
PAZ NA EDUCAÇÃO: REDE ARTICULADA EM AÇÃO publica uma revista para
divulgação nas escolas.
A Apresentação do Projeto de
Diretrizes de Combate a Violência foi realizada em Assembleia de
Pais, no ano de 2014, com representantes dos segmentos envolvidos
para validação e cientificação das ações que serão adotadas em
combate a violência escolar, onde foram distribuídas as cartilhas
às famílias. O mesmo foi apresentado aos alunos numa reunião
específica.
Os pais serão cientificados do
PPP da escola, participando da construção do mesmo com todos os
segmentos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, através de
assembleias de pais e reuniões realizadas no decorrer do ano,
inclusive nos encontros do NEPRE, APP e Conselho Escolar Deliberativo
para demonstrar o conhecimento das regras da escola.
A escola deve sempre se
resguardar, formalizando todas as ocorrências anormais existentes no
dia-a-dia da escola, em que é necessário aplicar as medidas
disciplinares previstas no PPP, para garantir o devido processo
legal, a ampla defesa e o contraditório.
Segue as diretrizes de Combate a
Violência adotadas pela nossa Unidade Escolar.
- Uso de entorpecente por aluno na Escola ou Imediações:
O
porte de entorpecentes para uso é crime, previsto no art. 28 da Lei
11.343/06.
Procedimentos:
- Registro no Caderno de Ocorrências de turma e comunicação aos pais, através de comunicado escrito ou telefone;
- Solicitar a presença dos pais na escola, acionar o Conselho tutelar para menores de 12 anos e de 12 a 18 anos incompletos, acionar a PM ou Polícia Civil.
- Quando for nas imediações da escola tomar as mesmas providências, desde que o aluno esteja uniformizado ou que seja constatada matrícula na Unidade Escolar.
- Reincidindo a situação, serão tomadas as providências anteriores, com encaminhamento a secretaria de saúde para solicitação de vaga para tratamento.
- Novamente reincidindo a situação, solicitar a suspensão das atividades escolares por um período de 3 (três) dias com encaminhamento para o Conselho Tutelar e Ministério Público para que se aplique a lei.
- Voltando a acontecer, o aluno será transferido de turno quando houver a possibilidade e, caso necessário, transferência de Unidade Escolar.
- Agressão verbal e/ou física aluno/aluno e aluno/professores e funcionários
A
agressão verbal pode configurar o crime de calúnia, injúria ou
difamação (Arts. 138 e ss. do Código Penal).
A
agressão física pode configurar o crime de lesão corporal,
previsto no artigo 129 do Código Penal ou contravenção penal de
vias de fato.
Procedimentos:
- Quando ocorrer esse tipo de incidente o professor deverá registrar em seu Caderno e conversar com o aluno.
- Na reincidência registrar no Caderno de Ocorrências da Turma, conversa com direção, aluno e professor e comunicação aos pais através de comunicado escrito ou telefone.
- Voltando a ocorrer solicitar a presença dos pais na escola.
- Novamente reincidindo, acionar o Conselho tutelar para menores de 12 anos e de 12 a 18 anos incompletos, levado ao conhecimento da Polícia Civil, lavrando-se Boletim de Ocorrência.
- Reincidindo a situação, solicitar a suspensão das atividades escolares por um período de 3 (três) dias, voltando a acontecer, o aluno será transferido de turno quando houver a possibilidade e após transferência de unidade escolar com Encaminhamento para o Conselho Tutelar e Ministério Público para que se aplique a lei.
- Porte de arma branca (soco inglês, faca, estilete...) e Porte de arma de fogo
O
porte de arma branca configura a contravenção penal de porte de
arma branca (art. 19 da Lei de Contravenções Penais). O porte de
arma de fogo é crime, previsto no art. 14 da Lei 10.826/03.
Procedimentos:
- Registrar no Caderno de Ocorrências da Turma com devida comunicação aos pais através de comunicado escrito ou telefone. Solicitar a presença dos pais na escola, acionar o Conselho Tutelar para menores de 12 anos e de 12 a 18 anos incompletos, acionar a PM ou Polícia Civil, lavrando-se Boletim de Ocorrência. Aplicar a suspensão das atividades escolares por um período de 3 (três) dias.
- Reincidindo a situação, o aluno será transferido de turno quando houver a possibilidade e após transferência de unidade escolar. Encaminhamento para o Conselho Tutelar e Ministério Público para que se aplique a lei.
- Furto de objetos (em flagrante)
Procedimentos:
- A escola não se responsabiliza por furto de objetos de alunos/alunos.
- Registrar Caderno de Ocorrências da Turma com assinatura das testemunhas, comunicação aos pais através de comunicado escrito ou telefone. Solicitar a presença dos pais na escola, acionar o Conselho tutelar para menores de 12 anos e de 12 a 18 anos incompletos, acionar a PM ou Polícia Civil, lavrando-se Boletim de Ocorrência. Aplicar a suspensão das atividades escolares por um período de 3 (três) dias e solicitar a reposição dos objetos furtados.
- Reincidindo a situação, encaminhar para o Conselho Tutelar e Ministério Público para que se aplique a lei em todos os momentos.
- Se houver suspeita de qualquer situação irregular será realizada uma investigação com alunos e professores envolvidos, registrar Caderno de Ocorrências da Turma. Caso necessário, a revista deve ser realizada individualmente, em ambiente próprio, de modo que não exponha o aluno ao ridículo e a constrangimento. Os procedimentos posteriores serão os mesmos.
RESPONSABILIDADES DOS PAIS
E/OU RESPONSÁVEIS LEGAIS
- Pais que não assumem os problemas de seus filhos são ausentes e/ou relapsos
De acordo com o art. 227 da CF
(art. 4º, ECA) é dever da família (pais e descendentes ou qualquer
deles e descendentes) assegurar à ”criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à [...] educação [...]”. Da mesma
forma, o art. 229, da CF, diz que os pais “têm o dever de
assistir, criar e educar os filhos menores, [...]”.
Já o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em seu art. 5º, disciplina que nenhuma criança ou
adolescente “será objeto de qualquer forma de negligência, [...]
por ação ou omissão [...]”. O art. 22, ECA, descreve que os pais
“têm o dever de sustentar, guardar e educar filhos menores e
cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais”. O art. 53,
ECA, prevê que “a criança / adolescente têm direito à educação
[...]”. O art. 55, ECA, diz que os pais ou responsável “têm a
obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de
ensino”. O art. 56, ECA, diz que “os estabelecimentos de ensino
fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar casos de [...]
reiteração de faltas, evasão escolar e repetência”, etc.
Os pais sempre devem ser
cientificados do que ocorre com os seus filhos, ainda que não
compareçam, a escola resguarda-se de eventual alegação de que eles
nunca foram chamados na escola. Portanto, todas as tentativas de
chamar os pais para conversar devem ser registradas em livro próprio.
Os pais que não comparecem, após notificação da escola, por
escrito, deverão ser alertados que o não comparecimento
injustificado será levado ao conhecimento do Conselho Tutelar ou
Ministério Público para outras providências (medidas do art. 129,
ECA; art. 246 (abandono intelectual) do Código Penal).
Caso a família mantenha-se
inerte e negligente, comunicar Conselho Tutelar sobre negligência,
desídia, com cópia dos documentos registrados na escola. O CT
orientará e advertirá família, encaminhará para acompanhamento
pelo CREAS- PAEFI e, caso não haja mudanças na dinâmica familiar,
esses órgãos poderão acionar e representar ao Ministério Público.
Em caso de indícios de problemas
de saúde informados pela Escola aos pais que por sua vez não tomam
nenhuma medida comprometendo a aprendizagem do aluno após os
encaminhamentos citados encaminhar
criança/adolescente para saúde, independente de anuência dos pais.
- Aluno matriculado com um histórico de problemas disciplinares e com infrações graves comprovados e registrados na UE
A escola aceitará o aluno, mesmo
que tenha maus antecedentes em outras escolas. Isto não pode servir
para rotulá-lo. Porém, no ato da matrícula do aluno deverá ser
realizada uma reunião com a presença dos pais ou responsáveis,
Conselho Tutelar e um representante do NEPRE e do Conselho
Deliberativo Escolar sendo a mesma registrada no Livro próprio.
A escola deverá aplicar o
PPP e, diante de tantos problemas, verificar se a rede de proteção
à infância e juventude do Município já foi acionada: Conselho
Tutelar, CREAS, atendimento psicológico. Quando comunicar o Conselho
Tutelar levar os relatórios do aluno para conhecimento dos fatos.
Mesmo o aluno ciente do que rege o PPP e não apresentar mudanças
disciplinares, serão aplicadas as penalidades contidas no PPP
referentes ao que consta no item agressão verbal e física.
- Pais que fazem confusões e ameaças dentro da Escola
Registrar no Livro de Ocorrências
da escola, com possíveis testemunhas.
Tais situações podem configurar
a contravenção penal de perturbação de sossego ou o crime de
ameaça.
Acionar PM ou Polícia Civil para
deter a pessoa em flagrante, lavrando-se, posteriormente, termo
circunstanciado para apurar o delito.
Ou registrar BO, posteriormente,
indicando eventuais testemunhas para lavrar-se Termo Circunstanciado.
- Pais/responsável que confrontam pessoalmente outros alunos por acreditar que causaram problema a seu filho
Intervenção da direção
escolar para mediar a conversa entre pais e alunos.
Registrar o fato no Livro de
Ocorrências.
Comunicar os pais/responsáveis
do aluno ofendido.
Caso as ameaças sejam sérias e
graves, a escola deve orientar o ofendido a procurar a autoridade
policial e tomar medidas internas para evitar o confronto.
- Permanência de alunos indisciplinados/agressivos que causam evasão de outros alunos
Registro no Livro de Ocorrências,
comunicação aos pais através de comunicado escrito ou telefone.
Conversar com os pais desses alunos, juntamente com o Conselho
Tutelar, para discutir o que pode ser feito, o que leva esses alunos
a agirem assim. Se problema com drogas, encaminhar para tratamento;
se há problema de violência intrafamiliar, encaminhar ao CREAS.
A adoção dos procedimentos deve
ser sempre registrada pela escola, garantindo-se o devido processo
legal, direito à ampla defesa e ao contraditório.
Reincidindo a situação, o aluno
será transferido de turno, quando houver a possibilidade.
Após esgotar os procedimentos e
possibilidades previstas no PPP para inibir a indisciplina, já tendo
acionado a rede de proteção do município e, em situações
extremas, tudo devidamente registrado nos livros da escola, a família
e o aluno devem ser chamados, para que eles, juntamente com a escola
e o Conselho Deliberativo, proponham que medida deve ser adotada.
Colocar para a família se é justo que o direito dos demais alunos
seja prejudicado em razão da indisciplina, agressividade, falta de
educação, de um aluno, por exemplo. Registrar ata dessa reunião,
demonstrando todas as medidas adotadas pela escola e sugerir a
transferência do aluno para outra escola.
Encaminhamento para o Conselho
Tutelar e Ministério Público para que se aplique a lei.
- Chegadas tardias constantes que esgotaram todos os procedimentos previstos no PPP
Registrar advertência do atraso
no Livro de Ocorrências, o aluno fica na Escola e não assiste à
primeira aula. Nesse dia o aluno não terá direito de realizar as
avaliações e trabalhos que foram aplicados em sala de aula.
Após 4 (quatro) notificações
não permitir entrada, se não houver justificativa plausível.
Notificar os pais a comparecerem
na Unidade Escolar para cientificar sobre a importância do
acompanhamento familiar na vida escolar dos filhos, do risco de o
aluno reprovar por faltas e caso os pais não comparecem alertar que
estarão incorrendo sob a pena de cometimento de crime de abandono
intelectual.
Preencher APOIA, após comunicar
Conselho Tutelar, que tentará resolver a situação. Se não houver
resultado, encaminhar ao Ministério Público, para advertência e,
caso não resolva problema, será lavrado Termo Circunstanciado por
abandono intelectual em face dos pais.
- Alunos que não vêm uniformizados para a Escola quando esta o adota e/ou trajam roupas inadequadas para o ambiente escolar
Serão realizadas campanhas de
conscientização da importância do uso do uniforme para
identificação, organização, segurança, conforto e economia.
O aluno novo terá um prazo de
uma semana para se adequar ao uso do uniforme escolar.
Registrar no livro de ocorrência
por três conversas com o aluno e comunicar aos pais. Na 4ª
ocorrência o aluno não assiste às aulas e serão chamados os
responsáveis.
Persistindo no desuso manter o
aluno fora da sala de aula, convocar com os pais e Conselho Tutelar
para dúvidas providenciais.
- Alunos que causam dano ao patrimônio público
A destruição, inutilização ou
deterioração do patrimônio público constitui, no caso dos
penalmente imputáveis, crime previsto no artigo 163, parágrafo
único, inciso IV, do código Penal. Todavia, se o responsável por
tal prática for adolescente, impõe-se sua comunicação à
autoridade policial para apuração do ato infracional respectivo; se
criança, ao Conselho tutelar, possivelmente para aplicação de
medidas, previstas no artigo 101 da Lei n. 8.069/90 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), sempre, sem prejuízo, da instauração
de regular procedimento disciplinar na escola.
Na
escola haverá a investigação dos fatos ocorridos. Advertência
verbal, escrita, comunicação e convocação dos pais para
comparecer à escola. Suspensão das atividades escolares por três
dias.
Deverá haver o ressarcimento do
bem público. Caso não ocorra, registrar BO para dúvidas
providenciais.
- Alunos que utilizam aparelhos eletrônicos dentro da UE (celular, tablet, Ipod, MP3...)
Em nossa Unidade Escolar é
proibido o uso do celular em Tablet, Ipod, MP3, fone de ouvido em
sala de aula. Proibição prevista na Lei Estadual n.º 14363/08.
O aluno será advertido
verbalmente e registrado no caderno de ocorrência da turma e no
livro de ocorrências. O material será retirado do aluno e somente
será entregue aos pais.
Incorrendo em três advertências
escritas será enviado comunicado aos pais.
Reincidindo, recolhe-se por tempo
indeterminado, suspensão e convocação dos pais a escola.
- Alunos que permanecem nas imediações da Escola após o término da aula
Alertar aos pais sobre a
permanência dos filhos nas imediações, apurar os motivos e
comunicar aos pais as situações de riscos. Deixar claro a não
responsabilidade da escola se ocorrer algum problema.
Uso de locais inadequados no
espaço escolar como telhado da escola e quadra desativada. Subir no
telhado da escola é proibido.
A escola não se responsabiliza
por eventuais acidentes que ocorram aos alunos, quando da utilização
desses espaços sem autorização da direção escolar.
Caso ocorra o aluno receberá
advertência verbal e escrita, será realizado o registro e
comunicado aos pais. Reincidindo os pais serão chamados à escola e
serão alertados que ocorrendo novamente o fato haverá suspensão e
registro de BO.
- VEICULAÇÃO DE IMAGEM
Fica claro que no ato da
matrícula os pais assinarão uma autorização do uso de imagens de
seu filho(a) pela escola, as quais serão relacionadas somente com
atividades curriculares já explicitada no Projeto Político
Pedagógico.
É proibido usar a imagem da
Unidade Escolar e suas dependências bem como de professores, alunos
e funcionários em redes sociais e Internet, como vídeos, fotos,
postagens, comentários que esses denigram a imagem e/ou firam os
princípios éticos e morais.
Caso
isso ocorra às providências serão advertência no caderno de
ocorrência de turma e livro de registro com comunicado os pais.
Solicitação da retirada da postagem. Se houver recusa, suspensão
e/ou transferência da Unidade escolar.
Qualquer outro tipo de veiculação
de imagem em redes sociais que denigram a imagem pessoal, ou seja, a
exposição voluntária e depreciativa a escola exime-se de qualquer
responsabilidade em relação às consequências da postagem
realizada e veiculada. Cabe aos familiares intervir com a parte
interessada para valer-se de meios para reverter episódios
infortunos, a fim de preservar-se dos seus direitos e deveres e
resolver em outra esfera, que não a escola. Para tal situação,
exemplo de atitudes é: fotos insinuantes, fotos nuas, vídeos e
demais.
O
registro de imagem do circuito interno poderá ser utilizado como
provas dos atos de Indisciplina/infrações sempre que necessário.
Indisciplina/infrações
cometidas por aluno com acompanhamento psicológico (sem laudo)
receberá as mesmas penalidades disciplinares dos demais desde que a
infração não tenha como motivo o suposto problema. Comunicar
ocorrido na escola ao psicólogo/psiquiatra que acompanha o aluno,
para que auxilie a escola em investigar as razões de o aluno assim
agir e em como proceder com ele.
Sugerir aos responsáveis que
obtenham laudo acerca da doença para que a escola possa proceder da
melhor maneira com a situação da criança/adolescente.
Se os pais mostrarem-se
negligentes, encaminhar o problema à saúde.
Seguir os mesmos procedimentos
inseridos no item que trata de agressão verbal e física.
13.
ORGANIZAÇÃO
DO COTIDIANO ESCOLAR
Para que todos na unidade escolar
caminhem em consonância com a missão e objetivos do projeto
institucional, é essencial seguir um conjunto de princípios
norteadores da prática do dia-a-dia para o planejamento pedagógico.
- PLANO DE CURSO
Documento necessário, para
direcionar os fundamentos epistemológicos, didáticos e pedagógicos.
Deverá ser sistematizado e conter: identificação, pré-requisitos,
objetivos, conteúdos programáticos, metodologia, modalidades de
avaliação e referência bibliográfica.
O plano de curso poderá ser
gravado em pen drive ou CD para eventuais alterações durante o ano,
ou atualização no ano seguinte.
A entrega do plano de curso
deverá ser quarenta e cinco dias após o início do ano letivo.
- CALENDÁRIO ESCOLAR
Será previamente determinado
pela Secretaria de Estado da Educação e Inovação e a Escola
adequará o calendário a sua realidade, observando também a questão
do transporte escolar.
- DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES E DAS AULAS PARA OS PROFESSORES
O critério para a escolha das
aulas e das classes dos professores efetivos acontecerá de acordo
com a legislação vigente, observando os critérios seguintes:
professor efetivo, mais tempo de serviço na Unidade Escolar.
- DISTRIBUIÇÃO DAS ETAPAS NA EFETIVAÇÃO DAS AULAS
Poderão ser seguidas as
seguintes etapas:
- Planejamento da aula;
- Retomada da aula anterior;
- Orientações das atividades;
- Considerações finais (conclusões);
- Avaliação (produção);
- Tarefa de casa (se necessário);
- DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO NA SALA DE AULA E NA ESCOLA
O espaço deve ser utilizado de
forma a facilitar o ensino-aprendizagem, devendo sempre ser
organizado de acordo com a estratégia escolhida para desenvolver
cada aula.
- INÍCIO E TÉRMINO DAS AULAS
É
obrigatório que se faça à chamada em todas as aulas.
Matutino:
7h e 30min às 11h e 30 min
Vespertino:
13h e 15 min às 17h e 15 min
Noturno:
19h às 22h e 30min
- DIRETRIZES ACERCA DO TEMA DE CASA
A
tarefa de casa deve ser dada como suporte para a aula posterior ou
como reforço do conteúdo ou revisão do que já foi aprendido,
sempre com base em objetivos pré-estabelecidos, ser cobrado e
corrigido pelo professor. O professor deve conscientizar o aluno para
que busque além do aprendido em sala de aula.
- ACESSO E USO DA BIBLIOTECA
O
acesso do aluno deverá ser limitado ao seu turno de freqüência na
escola, obedecendo ao horário pré-estabelecido, devido a carência
de profissional na biblioteca. Nos demais horários os alunos deverão
buscar os conteúdos das pesquisas usando as bibliotecas públicas.
- USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS
Os
recursos tecnológicos serão usados para complementação de
atividades e objetivos, constituindo-se de meio e não de fim.
Para
um bom desempenho do uso do material tecnológico o professor deverá
com antecedência solicitar sua reserva, observando os horários
disponíveis e pré-estabelecidos. Relação de documentários,
filmes, conteúdos disponíveis na escola separados por área de
ensino.
A
lista de controle do uso destes recursos ficará sob controle do
professor orientador da SI com ciência da Orientação Pedagógica
através de relatórios.
- REGULAMENTAÇÃO DO USO DA SALA INFORMATIZADA
Normas Gerais da Sala
Informatizada
- A gratuidade na utilização da SI será garantida;
- A responsabilidade do conteúdo postado na web pelos alunos é do professor que está na orientação dos trabalhos;
- As penalidades previstas para alunos que praticam bulliyng serão aplicadas aos que componham cyberbullyng, envolvendo qualquer pessoa;
- Programar o uso da SI (Plano de aula constando os programas que serão utilizados);
- Fazer cronograma de reserva para utilização da SI;
- Impressão de cópias restrito para trabalho pedagógico da escola;
- Autorização assinada pelos pais e/ou responsáveis para divulgar fotos na web.
- DIVISÃO E NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA
Fazer uma divisão heterogênea,
não tendo um número de alunos muito elevado por sala e observando
as diretrizes básicas do plano de matrículas.
- DIRETRIZES ACERCA DO UNIFORME ESCOLAR
Por
decisão em Assembleia de Pais torna-se obrigatório o uso do
uniforme escolar pelo aluno, preferencialmente a camiseta. Os alunos
que receberam o kit uniforme escolar nos anos anteriores da
Secretaria de Estado da Educação podem fazer uso do mesmo. Para a
prática da Educação Física os alunos devem vir adequadamente
vestidos para esta finalidade.
- RELAÇÃO ENTRE DIREÇÃO, PROFESSORES E ALUNOS NO AMBIENTE ESCOLAR
O
relacionamento interpessoal deve ser cordial, franco e responsável.
Deve
haver respeito à hierarquia funcional e à ética profissional.
O
trabalho “em equipe” é estratégia moderna e indispensável para
obtenção de resultados positivos em todas as atividades.
- RELAÇÃO DOS PROFESSORES E DA ESCOLA COM OS PAIS DE ALUNOS
O
professor e os demais integrantes da escola estarão disponíveis aos
pais para diálogo e esclarecimento no seu horário de trabalho (hora
atividade), nas reuniões e encontros programados.
- RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE LOCAL
A
escola precisa ter relacionamento franco e aberto com a comunidade
externa, colocando-se à disposição para auxiliá-la e, quando
necessário, solicitar apoio.
- EXIGÊNCIAS DO MUNDO ATUAL
O
mundo atual exige pessoas bem informadas, qualificadas e capazes de
trabalhar em equipe, com capacidade para criar, executar e fazer
executar. A velocidade das informações exige o crescimento pessoal
cada vez maior, por isso precisamos estar em constante evolução.
- PROJETOS E TEMAS ESPECIAIS
Durante a construção do “Plano
Político Pedagógico” da Escola de Educação Básica Prefeito
Silvio Santos, ficou aprovado pela comunidade escolar que, além de
trabalhar os temas transversais, desenvolverá e participará de
outros temas, concursos e projetos que surgirem ao longo do tempo, e
que sejam considerados relevantes para nossa realidade social.
- USO DA MOCHILA ESCOLAR
A escola procurará
constantemente lembrar sobre o que Preceitua a Lei 10759 de 16/06/98,
informando, orientando e fiscalizando as mochilas de seus alunos
quanto ao quesito peso corporal x peso da mochila. Informará também
aos pais para que juntamente com seus filhos façam verificações
diárias do material existente nas mochilas observando que não
poderá exceder a 5% (cinco por cento) do peso corporal da criança
do Pré Escolar e de 10% (dez por cento) do peso corporal da criança
do Ensino Fundamental.
- HORA ATIVIDADE
A
Lei que regulamenta sobre Horas atividades encontra-se no livro de
Legislação Básica do Magistério Público Estadual p. 65, 66 e 67,
Lei 1.139 de 28 de outubro de 1992, art. 4º e 5º, alínea parágrafo
4º, 5º e 6º.
De
acordo com o artigo V, parágrafo V da referida Lei: as horas
atividades destinam-se ao trabalho extra classe e as atividades
complementares a regência de classe (atendimento aos pais, alunos,
planejamentos, etc.).
O
professor independentemente das aulas dadas deverá cumprir o número
de aulas atividades de acordo com sua carga horária:
10 horas/aulas: 02 atividades
20 horas/aulas: 04 atividades
30 horas/aulas: 06 atividades
40 horas/aulas: 08 atividades
Observado a
legislação quanto ao cumprimento das horas atividades determina-se
que: Conselho de Classe, Reuniões Pedagógicas e outras atividades
realizadas aos sábados poderão ser compensadas do cronograma de
hora atividade encaminhada a essa Gerência.
- Ensino Religioso
As
aulas de Ensino Religioso em nossa Escola serão inseridas no horário
estabelecido pela Orientação Pedagógica da Escola, ocupando
horário, de outras
disciplinas, cedidos para esta finalidade, tendo o cuidado de
alternar através de rodízio, as disciplina e os dias, para não
prejudicar o andamento da carga horária e o conteúdo a ser
trabalhado com os alunos nas disciplinas.
- AGENDA ESCOLAR
Por decisão em Assembleia de Pais a agenda escolar personalizada passa a fazer parte da lista de materiais escolares adotado pela escola e servirá como instrumento de comunicação entre a Escola e a família.
- Aula extra
- Cada professor deverá deixar na secretaria uma aula extra com conteúdo relevante da sua disciplina para que, em caso de falta, os alunos possam ser atendidos da melhor maneira;
- A cada bimestre esta aula deve ser renovada para atender a novos conceitos/conteúdos;
- Caso a aula extra para o bimestre seja utilizada, uma nova aula deverá ser planejada e entregue na secretaria.
- PROFESSOR REGENTE
- Será realizado um sorteio para determinar a turma a cada professor, o qual deverá:
- Realizar reunião com a turma para eleger o aluno representante de turma;
- Realizar um pré-conselho orientando os alunos para as questões de aprendizagem que devem ser levadas no Conselho (com que atividades eles aprendem melhor, quais eles encontram maior dificuldade em aprender, situações que desfavorecem a aprendizagem em sala, sugestões, etc);
- Conduzir o aluno representante ao Conselho de Classe e orientá-lo da sua participação.
- Em situações problemas com a turma, ouvir os alunos tentando mediar o conflito da melhor maneira. Caso seja necessário, encaminhar a situação à direção para as devidas providências.
Observação:
Incentivar a participação dos alunos no Grêmio Estudantil e
Projetos Escolares.
13.24.
Intervenções
disciplinares
- O professor receberá bilhetes padronizados a respeito do comportamento do aluno para manter o registro, preencher e informar os pais;
- Em caso de indisciplina informar os pais através do bilhete. Na reincidência comunicar a direção para registro e conversa;
- Na 3ª ocorrência a direção fará o registro da ocorrência no caderno da turma e solicitará a presença dos pais.
- DIMENSÃO FINANCEIRA
A captação de recursos
financeiros da Escola. E.B. Prefeito Silvio Santos, provém de
programa como o PDDE- Programa Dinheiro Direto na Escola e PDDE-
Escola Acessível, que tem por objetivo reforçar a autonomia
gerencial de alunos, pais, professores e demais servidores da
educação. Sua finalidade é auxiliar em caráter suplementar com
recursos financeiros a APP, visando melhorar a estrutura física e
pedagógica, contribuindo para a elevação da qualidade da Educação
Básica. São recursos repassados pelo FNDE através de depósito em
conta bancária. Os tipos de recursos são de Custeio destinado á
aquisição de matérias de consumo e a contratação de serviços
para funcionamento e manutenção da escola tais como: materiais
didáticos e de expedientes (jogos pedagógicos, blocos lógicos,
papel, CDs, cartolinas, etc; materiais de limpeza e de manutenção
da rede física como; tinta de parede, material para manutenção e
reparo das instalações elétricas hidráulica ou sanitárias;
contratação de serviços para pintura de prédio, reparos de
equipamentos e outros serviços. Capital destinado a cobrir as
despesas com aquisição de equipamentos e materiais permanentes para
as escolas, que resultam em reposição ou elevação de patrimônio,
tais como aquisição de bebedouros, fogão, armário, ventiladores,
geladeiras.equipamentos de informáticas, retroprojetor, projetor de
slides, mimeógrafo e outros.
A secretaria Regional, através
do Programa de Descentralização Financeira, contribui para o
fornecimento de recursos financeiros para as escolas, sendo que esses
são distribuídos em três itens orçamentários classificados em:
Aquisição de matérias de consumo, outros serviços de terceiros e
aquisição de equipamentos e materiais permanentes.
A APP (Associação de Pais e
Professores) através de promoções como: festa junina, jantares e
ou almoços, pedidos de subvenção e de contribuições espontâneas
de pessoas física e jurídica é outra forma de capitação de
recursos financeiros.
A
aplicação e utilização dos recursos provenientes das diferentes
fontes são discutidos e planejados, em reunião, com os membros da
APP, Conselho Deliberativo e Direção escolar, onde são observadas
as prioridades da UE, após definidas as prioridades registra-se em
ata as decisões. Para a aquisição faz-se no mínimo três
orçamentos, para compra e ou/ prestação de serviços, de empresas
diferentes, procurando sempre o menor preço. Vale ressaltar, que
esses recursos são aplicados na melhoria dos aspectos físicos da
escola, na aquisição de equipamentos, materiais didático
pedagógicos, de higiene e limpeza, ou seja, aplicações que
contribuem para o bem estar do educando e para melhora do processo
ensino aprendizagem.
A Prestação de Contas é feita
por um profissional responsável pela parte administrativa da Escola,
em conjunto com a direção respeitando as normas e diretrizes
estipuladas de acordo com cada programa.
- DIMENSÃO FÍSICA
ESPAÇO
FÍSICO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A
Escola de Educação
Básica Prefeito Silvio Santos possui 7.000 m² de terreno, 1.449 m²
de área construída, 2 pavimentos e 1 bloco anexo limitado por um
muro de alvenaria . A Escola dispõe de 14 salas de aula com
aproximadamente 48m² cada. Não possui quadra de esportes nem
ginásio, portanto não dispomos de espaço físico adequado a
prática da Educação Física. A sala dos professores tem espaço
reduzido, assim como a biblioteca escolar que foi adaptada devido à
implantação do Laboratório de Informática. Nosso laboratório
dispõe de 10 computadores e dois aparelhos de data show.
A
cozinha foi cedida à empresa Nutriplus, responsável pela merenda
escolar desde a terceirização. Entretanto
o espaço para refeitório é reduzido.
Os
banheiros foram reformados e ampliados para atender a demanda;
receberam as adaptações necessárias para garantir a acessibilidade
dos alunos cadeirantes assim como o primeiro pavimento. Porém o
pavimento superior ainda compromete a acessibilidade, pois possui
somente a escada como meio de passagem e não é antiaderente. A
estrutura arquitetônica do prédio não favorece a construção de
uma rampa de acesso.
Os
espaços destinados ao setor administrativo-pedagógico também são
reduzidos, a escola não possui laboratório de ciências físicas e
biológicas, porém uma
sala de aula é destinada para armazenar os materiais
didático-pedagógicos de ciências que são utilizados na medida do
possível. Nossa escola não possui depósito adequado para armazenar
material didático pedagógico, de expediente e de manutenção da
unidade escolar. O armazenamento dos arquivos passivos sofre com a
falta de espaço, além do difícil acesso aos documentos e ambiente
inadequado para a conservação dos mesmos.
A
ventilação de todos os espaços físicos da
unidade escolar é inadequada além de apresentar grande umidade em
alguns períodos do ano, especialmente nos mais chuvosos. A escola
não possui saídas de emergência, extintores de incêndio nem
lâmpadas de emergência.
Da
sua construção até hoje, a escola nunca recebeu uma grande
reforma. Entretanto, sempre foi realizada a manutenção, reparos
emergenciais e adaptações necessárias para atender a
demanda da melhor maneira possível.
De
acordo com o que prevê a Lei que normatiza o funcionamento das
Escolas da Rede Estadual Catarinense e demais legislação sobre o
assunto nossa Escola tem seu espaço físico inadequado.
Deixamos
aqui de relacionar os equipamentos que fazem parte do patrimônio da
Escola, pelos motivos que julgamos,
como comunidade escolar, serem sem relevância inserir
discriminativos no P.P.P., pois além de estar em constante
alteração, desde entradas de novo e saída de equipamentos
inservíveis, a escola possui estes dados em arquivo próprio de
fácil acesso e manuseio.
- CONCLUSÃO
O Projeto Político-Pedagógico
da Escola de Educação Básica Prefeito Sílvio Santos pretende
estabelecer um norteamento para os trabalhos pedagógicos que se
desenvolverão na escola. No entanto necessário se faz ressaltar que
o mesmo não tem por objetivo servir de camisa de força, impedindo o
desenvolvimento da criatividade do corpo docente e discente, mas sim
apenas direcionar a tematização dos projetos de intervenção
pedagógica a serem desenvolvidos em cada tempo da formação do
educando e em conformidade com as possibilidades e necessidades do
tempo presente.
Referências
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competência na educação básica: um marco
referencial para a prática. São Paulo: Moderna, 2011.
FERREIRA,
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2000. 148f. Dissertação (Mestrado em Lingüística) Programa de
Pós-Graduação em Lingüística da Universidade Federal de Santa
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(Doutoramento em Linguística). Programa de Pós-Graduação em
Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis: UFSC.
Sobre
esfera social, gênero textual e tipologia textual: conceitos
e ponderações para a prática pedagógica. In:
HEINIG, Otília L. de O. M. & FRONZA, Cátia de A. (Org.)
Diálogos entre linguística e educação, II:
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FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes
necessários à prática educativa. 33ª
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FURLANETTO,
Maria Marta; BORTOLOTTO, Nelita. Ensino da
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H. A. O conceito de letramento matemático: algumas
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SANTA
CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Proposta
Curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino
fundamental e médio: Disciplinas curriculares. Florianópolis:
COGEN, 1998.
Secretaria
de Estado da Educação e do Desporto. Diretrizes 3: organização
da prática escolar na educação básica: conceitos científicos
essenciais, competências e habilidades. Florianópolis:
Diretoria de Ensino Fundamental/Diretoria de Ensino Médio, 2001
Secretaria
de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta
Curricular de Santa Catarina: Estudos Temáticos. Florianópolis:
IOESC, 2005.
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