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PROJETOS INTERDISCIPLINARES SISMÉDIO

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  1. Título: Nós no Plural
  1. Subtítulo: Construção da Identidade e Respeito à Diversidade
  1. Crédito do/s autor/es do relato de experiência:
Escola de Educação Básica Prefeito Silvio Santos – Ouro /SC
Regional de Joaçaba – 7ª GERED
Edinara Madruga e Souza - Ciências Humanas – Geografia e Filosofia
Elaine da Silva Bortoli - Ciências da Natureza - Biologia
Juçara Surdi Bertola – Linguagens - Arte
Luciana Milan Stringhi – Lingua gens - Inglês
Márcia Maria Coronetti – Linguagens - Português
Teresinha Fedrizzi Faccin – Ciências da Natureza - Química
Vanda Marli Reck – Ciências Humanas - História

  1. Seção “Referências”:
Resenha da peça "O Auto da Barca do Inferno" do Gil Vicente - disponível em
< https://www.youtube.com/watch?v=MrGL8tAJyZ4> acesso em 13 de setembro de 2014.

CEREJA, Willian e MAGALHÃES, Thereza. Português Linguagens. Ed. Saraiva: São Paulo, p 101. 2010.

Nas páginas do facebook da E E B Prefeito Silvio Santos e no blog estão as atividades realizadas: http://eebpss-gama.blogspot.com.br/
A humanidade sempre teve reações variadas pelas diferenças que percebiam entre si e os vários povos com os quais tinham contato. Elas eram e são as mais diversas: desde o medo e a repulsa, até a curiosidade e o apreço. Nas escolas, o reflexo disso está no comportamento intolerante dos alunos em relação ao diferente, o qual se evidencia, principalmente, na prática do bullying.
A pluralidade do Mundo presente nos exige pensar uma educação para a diversidade, respeito, a participação e os procedimentos democráticos.
Os conceitos de identidade individual, de grupo, social, nacional, ou outros, tal como os conceitos de interação e de participação, são fundamentais na contextualização do saber, do ser e do saber estar, hoje.
Devemos buscar a qualidade nas pequenas ações e interações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicar com os outros, na nossa forma de lidar com conflitos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes.
Pensar o multiculturalismo, talvez seja um dos caminhos para combater os preconceitos e as discriminações.

Na escola confrontamo-nos com os outros, os que nos ensinam, aqueles a quem reconhecemos autoridade, os que têm opiniões ou posições opostas ou semelhantes. A participação ativa na vida da escola estimula o conhecimento dos problemas, aumentando a responsabilidade e o sentido da eficácia nas atividades desempenhadas. Educar é proporcionar situações de aprendizagem, momentos em que cada um se pode sentir implicado na construção do saber e do tornar-se pessoa. Conhecer-se a si mesmo, conhecer o outro, contrapor-se ao Mundo e ao(s) outro(s), ser capaz de interagir numa contínua construção de identidade constitui o elemento essencial, o fundamento, de toda a ação educativa. Aqui está a dimensão ética do processo educativo, a responsabilização do indivíduo, a garantia assim conseguida de liberdade pessoal, a afirmação dos valores e a sua concretização efetiva em práticas de aprendizagem, ou, para melhor dizer, em práticas de vida” (Maria José Sá Correia, Luís Mendes, José António Sant'Ana - Educar para a Diversidade, Valores e Atitudes: - Que propósitos, prática e perspectivas? - Maio de 1999).

Com o desejo de empreender relações mais solidárias, dialógicas e humanitárias a nossa Escola instituiu ações que visam envolver a comunidade e divulgar os conhecimentos reelaborados, descobertas e principalmente manifestações artísticas de um trabalho interdisciplinar capaz de abordar cabalmente os problemas e questões do Mundo real e atual. Desde 2007 levamos diversos temas polêmicos para reflexão na “Caminhada da Paz” e/ou “Noite Cultural”, através de atividades artístico culturais.
Este ano, o evento será a IV Noite Cultural, intitulada “O Plural de Nós” que abordará o tema Diversidade. Criando, assim, espaços de mediação e manifestação da cultura juvenil. Essas manifestações podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e comunidade escolar, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.
O tema Diversidade será incorporado como material de reflexão e discussão numa proposta integrada entre as disciplinas de português, inglês, arte, geografia, história, filosofia, química e biologia, por meio de métodos interativos, integrados ao currículo da 1ª série do Ensino Médio e que promovam a valorização do ser humano na sua individualidade.
O Objetivo Geral de nosso trabalho é Reconhecer o caráter multiétnico e a diversidade cultural da sociedade brasileira, nossas diferenças físicas, de temperamento, estilos e crenças adotando perante tal pluralidade atitudes isentas de preconceitos.
Em Língua Portuguesa, após estudarem o período histórico/literário referente ao Humanismo através de uma análise do “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, a professora propôs uma releitura com dramatização levando o aluno a refletir o quanto somos responsáveis pela construção de nossa identidade social.
O trabalho tem sequência com a análise do perfil que cada um expõe em redes sociais buscando refletir sobre a ética na internet e a importância de se tomar cuidado com suas postagens, a escolha de suas comunidades, seus comentários, etc, pois eles definem o seu perfil e identidade sócio-cultural.

Em Inglês a professora utilizou a música True colors de Cyndi Lauper para abordar o preconceito existente em nossa sociedade e os motivos que levam as pessoas a essas atitudes. Introduziu vocabulários e expressões em inglês sobre o tema Preconceito e Racismo, como por exemplo Bullying e cyberlullying. Revisou o uso das Interrogative words Whs e relembrou o uso dos Personal, Possessive and Adjectives Pronouns.
A professora de Filosofia, utilizando algumas propagandas, levou os alunos a identificar o padrão estético propagado pelas revistas de saúde atuais e através de uma enquete questionou os alunos sobre qual seria a razão de se submeterem a algum tipo de dieta: se por motivos de saúde ou por beleza. Após discutir e refletir sobre os conceitos de Saúde e Qualidade de Vida analisou-se suas implicações no dia a dia do ser humano.
Neste contexto se construiu a sequência didática das aulas de química, onde se comparou as diferentes fórmulas de emagrecimento e modelagem corporal veiculadas pelas revistas e TV, em específico a Dieta Alcalina.
Para tanto, a professora trabalhou com conceitos de ácidos e bases, pesquisas sobre o PH do corpo e dos alimentos, além de experiências no laboratório com o objetivo de constatar as aplicações desses conceitos em seu cotidiano e educar os hábitos alimentares dos estudantes.
Em Biologia refletiu-se sobre as variações biológicas na espécie Humana e a questão do racismo através de uma reportagem que aborda as raças em contraponto com a cor da pele e o genoma humano. Sendo assim, a professora, além de trabalhar com o conteúdo específico: estrutura dos ácidos nucléicos, molécula de DNA como a informação genética, processos de duplicação do DNA, transcrição do RNA e tradução das proteínas, processos mutagênicos e os mecanismos de reparo, trabalhou as origens históricas, sociais e biológicas das noções de racismo e diferenciação biológica na espécie humana buscando desenvolver concepções não-racistas da variabilidade biológica humana.
Na disciplina de Arte a professora buscou debater com os alunos sobre o papel da arte no combate ao preconceito; refletir sobre a tolerância e o respeito à diferença e compreender os conceitos de liberdade de expressão e censura analisando criticamente o uso das liberdades.
Em Geografia a professora buscou analisar criticamente as noções de diversidade e choque cultural reconhecendo a complexidade da formação étnico-cultural brasileira, que não pode ser compreendida a partir do conceito de raça.
Reconhecer as principais manifestações sociais e culturais presentes na nossa sociedade atualmente foi um dos objetivos da disciplina, tendo como atividade identificar os atos de preconceito dos dias de hoje e a dificuldade na inclusão social destas pessoas refletindo, assim, sobre a tolerância e o respeito à diferença.
A disciplina de História objetiva compreender as grandes navegações do séc. XV como um marco de globalização e avaliar o encontro de culturas provocado pela mesma identificando pontos positivos e negativos.
Através de atividades diversificadas comparar os aspectos de vida européia do século XV com a cultura indígena da América e exprimir o conceito de cultura como algo dinâmico e plural.
A Sequência didática utilizada pelos professores se organiza de acordo com os objetivos específicos de suas disciplinas, porém com a finalidade de partilhar o que cada um entende por Diversidade cultural, apresentar o tema para a sala dando indicações da Diversidade cultural que existe, desenvolver uma metodologia de pesquisa científica e registrar e divulgar alguns momentos e atividade no blog e facebook da escola.
As estratégias e recursos da aula envolveram data show, vídeos, aula dialogada, audio, leitura de texto, interpretação de texto, produção de texto, revistas, computador para pesquisa na internet, montar slides e postagens, máquina digital.
Sábado, dia 11 de outubro, às 19:30h, no Ginásio de Esportes “André Colombo”em Ouro/SC, a Escola Silvio Santos realizou a sua IV Noite Cultural intitulada “Nós no Plural”, a qual teve por objetivo divulgar os trabalhos realizados e envolver a comunidade escolar. Este ano com a parceria do NEPRE (Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às violências na Escola) ativo em nossa Unidade Escolar desde 2013. Contamos, também, com a participação de outras escolas Vilarino Dutra de Ouro/SC, Mater Dolorum de Capinzal/SC e da Cia de dança em Ritmo de Ipira/SC.
Este foi o evento resultado das atividades realizadas na escola durante a Semana Estadual da Cultura da Paz, de 05/10 a 12/10 instituída pela Lei Estadual nº 13.834, de 21 de agosto de 2006. A semana objetiva refletir e sensibilizar a comunidade escolar para a cultura da Paz, a qual visa substituir a violência instalada em nossa sociedade por atitudes cidadãs e pacíficas, a partir do processo de Educação para a Paz. A Escola de Educação Básica Prefeito Silvio Santos abraça esta causa.
Os conceitos desenvolvidos durante as aulas e todas as atividades desenvolvidas serão avaliados nas atitudes dos alunos nos trabalhos de grupo, nas discussões, na forma de expressar suas opiniões e na participação das interações em sala de aula.
A avaliação deste projeto se dará através de um questionário com os alunos e pais ao final das atividades. 

 
Referências

Maria José Sá Correia, Luís Mendes, José António Sant'Ana. Educar para a Diversidade, Valores e Atitudes: - Que propósitos, prática e perspectivas? Maio de 1999. Disponível em <http://www.ipv.pt/millenium/16_va11.htm> Acesso em: 15 de setembro de 2014.

ASSIS, Simone Gonçalves de; CONSTANTINO Patrícia; AVANCI Joviana Quintes (orgs.). Impactos da violência na escola: um diálogo com professores. Rio de Janeiro: Ministério da Educação/ FIOCRUZ, 2010.

BENEVIDES, Maria Victoria. Educação em direitos humanos: de que se trata? Texto apresentado na Palestra de Abertura do Seminário de Educação em Direitos Humanos. São Paulo: 2000.

DEBARBIEUX, Eric. Violência nas escolas: dez abordagens europeias. Brasília, DF: UNESCO, 2002.


BRASIL, Secretaria de educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I – caderno II: o jovem como sujeito do ensino médio/ Ministério da Educação. Secretaria da educação Básica; [organizadores: Paulo Carrano, Juarez Dayrell] – Curitiba: UFPR/Setor de Educação,2013. 69p.:il.
SANTA CATARINA, Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio: (Disciplinas Curriculares). Florianópolis: COGEN, 1998.(a)
SANTA CATARINA, Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio: (Temas Multidisciplinares). Florianópolis: COGEN, 1998.(b)


HISTÓRIA




QUÍMICA



Unidade Didática de Língua inglesa para o ensino Médio sobre diversidade
Objetivos:
  • Introduzir, desenvolver e implementar vocabulários e expressões em inglês;
  • Desenvolver habilidades de audição, reconhecimento, pronúncia, escrita e leitura em inglês;
  • Instigar os alunos a buscar o significado de novas palavras;
  • Utilizar os temas transversais previstos nos DCEM de forma interdisciplinar;
  • Compreender e interpretar os textos apresentados;
  • Revisar o uso das Interrogative words Whs;
  • Relembrar o uso dos Personal, Possessive and Adjectives Pronouns.

Warm up:
Perguntar aos alunos:
  • Qual é o significado da palavra “diversidade”? (What´s the mean of “diversity”?)
  • Em que locais as encontramos?(Where to find them?)
  • Nos dias atuais, quais são os pontos mais comentados pela TV no que se refere à diversidade? (These days, what are the points most commented on TV with regard to diversity?)
  • Como a mulher é representada?(How women are represented?)
  • Ainda existe racismo?(Is there racism?)

2º PASSO:
Pré listening
  • Os alunos irão assistir o vídeo “Como a mídia afeta as mulheres” https://www.youtube.com/watch?v=JfyhTxI7UqM . O vídeo é legendado e é de aproximadamente cinco minutos;
3º PASSO
Skimming
  • Os alunos serão questionados a respeito do vídeo, se concordam ou não com as informações ali apresentadas;
  • Os alunos citarão outros exemplos de diversidade nos dias de hoje.
4º PASSO:
Reading
  • Os alunos visualizarão uma imagem sobre a qual será falada no texto sobre Racismo;
  • Os alunos irão fazer uma leitura de reconhecimento do texto, em seguida serão esclarecidas dúvidas sobre o vocabulário;

Racism


Racism is treating someone unfairly simply because they belong to a different race or culture. It is illegal to treat people differently because of their race and no one has the right to make you feel bad or abuse you.

What is racism?

Racism is when someone is treated differently or unfairly just because of their race or culture.
People can also experience prejudice because of their religion or nationality.
It is illegal to treat people differently or unfairly because of their race and nobody has the right to make you feel bad or abuse you.
Racism takes many different forms which can include: 
  • written or verbal threats or insults
  • damage to property, including graffiti
  • personal attacks of any kind, including violence

Why some people are racist

Someone who is a racist can feel threatened by anyone who is from a different race or culture.
Our views and beliefs develop as we grow up. If a child or young person grows up within a racist family, or has friends who are racist, they may believe that racism is normal and acceptable.
Prejudice of any kind is often based on ignorance and fear of things that are different. 

Unfortunately, racism can exist in all races and cultures. If someone is abused or treated unfairly just because of their race, background or culture, this is racism – no matter where they are from.
You can also be affected by racism which isn’t directed at you. For example, if you hear someone discriminating against someone else’s culture, you might still find it offensive even if you’re not from that culture.
Racial discrimination means someone has been treated unfairly because of their race. It can mean not having the same opportunities, respect or support as other people because of your ethnicity. It can also mean people from certain ethnic backgrounds are blocked from achieving their goals in life. Discrimination is illegal.
Sometimes racial discrimination can happen if there are rules that only affect one racial or religious group. For example, if Jewish boys are not allowed to wear a yarmulke or if a Sikh person is not allowed to wear a turban, this is racial discrimination. However, teachers may ask someone not to wear religious clothing if it is a reasonable request – for example, if the clothes could be dangerous to wear during PE.
Sometimes people discriminate against other people without meaning to – this is still wrong.
Learn more about discrimination.
Stereotypes are used to describe the behaviour of a certain group of people – like people from the same race, religion or type of job. Stereotypes are often wrong because they assume that everyone from a certain group acts in the same way.
Racial stereotypes often bring out racist attitudes. Even if it wasn’t your intention to be racist, using racial stereotypes can subtly change the way you behave with someone from a different race.

5º PASSO:
Text comprehension:

6º PASSO:
Grammatical issues:

7º PASSO:
Exercises:
FINAL ACTIVITY
HOMEWORK

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: